Campo Grande (MS), Sábado, 09 de Agosto de 2025

Política / Câmara Federal

Aliados de Hugo Motta defendem punição a deputados bolsonaristas por motim na Câmara

Parlamentares teriam impedido presidente da Casa de ocupar cadeira na Mesa Diretora; partidos pedem suspensão de mandatos

08/08/2025

08:00

DA REDAÇÃO

©DIVULGAÇÃO

Uma ala de líderes aliada ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), defende que o parlamentar leve adiante o plano de punir deputados bolsonaristas que resistiram ao fim da ocupação do plenário na quarta-feira (6).

Durante a sessão, alguns deputados impediram que Motta chegasse à Mesa Diretora e ocupasse sua cadeira de presidente. Entre eles estavam Marcel van Hattem (Novo-RS) e Marcos Pollon (PL-MS), que permaneceram sentados nas cadeiras da Mesa. Outros parlamentares bloquearam a passagem do presidente na escada que dá acesso ao local.

Segundo relatos, em determinado momento Motta chegou a desistir de sentar, mas foi incentivado a continuar por líderes que o acompanhavam, como Dr. Luizinho (PP-RJ), Isnaldo Bulhões (MDB-AL), Mario Heringer (PDT-MG) e o segundo vice-presidente da Câmara, Elmar Nascimento (União Brasil-BA).

Pedido de suspensão de mandatos

Aliados de Motta defendem que os parlamentares envolvidos sejam punidos com suspensão do mandato por até seis meses e que o caso seja analisado pelo Conselho de Ética.

A pressão aumentou após um dos períodos mais turbulentos do Congresso em anos, marcado pela paralisação de votações e pelo risco de inviabilizar a primeira semana após o recesso informal do Legislativo.

PT, PSB e PSOL acionam a Mesa da Câmara

Na quinta-feira (7), PT, PSB e PSOL apresentaram pedido de suspensão sumária de seis meses dos mandatos de cinco deputados do PL:

  • Júlia Zanatta (PL-SC)

  • Marcel van Hattem (PL-RS)

  • Marcos Pollon (PL-MS)

  • Paulo Bilynskyj (PL-SP)

  • Zé Trovão (PL-SC)

Os partidos acusam os parlamentares de quebra de decoro.

“A ação foi premeditada, coordenada e executada com o intuito de obstaculizar o regular exercício do Poder Legislativo, valendo-se do uso de força física, correntes, faixas, gritos e objetos simbólicos como adesivos na boca, compondo uma encenação de ‘censura’ que distorce e subverte o debate democrático”, diz um trecho do documento.


Os comentários abaixo são opiniões de leitores e não representam a opinião deste veículo.

Últimas Notícias

Veja Mais

Envie Sua Notícia

Envie pelo site

Envie pelo Whatsapp

Jornal do Estado MS © 2021 Todos os direitos reservados.

PROIBIDA A REPRODUÇÃO, transmissão e redistribuição sem autorização expressa.

Site desenvolvido por: