Campo Grande (MS), Quarta-feira, 09 de Julho de 2025

Política

Rodolfo Nogueira rebate Talíria Petrone sobre MST: “Se produzissem arroz como dizem, não precisariam de cesta básica”

Durante sessão da Comissão de Agricultura na Câmara, deputado sul-mato-grossense criticou atuação do MST e comparou movimento a organização criminosa

09/07/2025

17:45

DA REDAÇÃO

©DIVULGAÇÃO

O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS), presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados, protagonizou um embate com a deputada Talíria Petrone (Psol-RJ) nesta quarta-feira (9), durante sessão do colegiado. O motivo da discussão foi a defesa do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) por parte da parlamentar do Rio de Janeiro.

“Se o MST produzisse tanto arroz como eles propagam, não precisariam de cesta básica do governo federal”, afirmou Nogueira, em resposta direta à fala da deputada psolista.

Críticas à atuação do MST

Talíria havia exaltado a produção de 14 mil toneladas de arroz atribuída ao MST, em tentativa de rebater críticas ao movimento. Nogueira, porém, destacou a disparidade entre os números e o volume real necessário para garantir a segurança alimentar da população brasileira.

“O agro brasileiro produz mais de 10 milhões de toneladas de arroz por ano. Só em maio de 2025, exportamos 92,2 mil toneladas do grão. Não dá para comparar isso com a produção que o MST diz ter”, completou o deputado.

“Defesa de grupo criminoso”

Nogueira ainda lamentou o fato de Talíria Petrone ter deixado a sessão antes de ouvir sua réplica. Segundo ele, a deputada fez “defesa de um movimento terrorista” e acusou, sem provas, os produtores rurais e as forças de segurança por violência no campo.

“O MST foi fazer curso com as Farc, na Colômbia. É um movimento que extrapola a lei e comete crimes previstos no Código Penal. Não estamos inventando crimes nesta comissão”, enfatizou Nogueira.

Comparação polêmica

O parlamentar sul-mato-grossense também criticou a presença do MST no chamado “Comitê de Paz no Campo” criado pelo governo federal.

“Colocar o MST num comitê da paz é o mesmo que colocar o Fernandinho Beira-Mar num comitê de combate ao tráfico de drogas no Brasil. O MST é um grupo de bandidos, de terroristas”, declarou Nogueira, encerrando sua fala com tom contundente.


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