Política
Capitão Contar defende aliança com Riedel, Tereza e Reinaldo: “Não é hora de dividir para conquistar”
Ex-deputado diz que direita precisa de estratégia unificada em MS para enfrentar avanço da esquerda nas eleições de 2026
04/11/2025
08:00
DA REDAÇÃO
 ©DIVULGAÇÃO
O ex-deputado estadual Capitão Contar (PRTB) declarou que está disposto a construir uma aliança com o grupo político de Tereza Cristina (PP), Eduardo Riedel (PP) e Reinaldo Azambuja (PL) — seus antigos adversários na disputa pelo governo de Mato Grosso do Sul em 2022. Agora pré-candidato ao Senado, Contar defende que a direita precisa se unir em torno de um projeto comum para as eleições de 2026.
Contar confirmou que terá, na próxima semana, uma reunião com o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, e com o presidente estadual do partido, Reinaldo Azambuja, para discutir o cenário eleitoral e uma possível filiação ao PL.
Segundo ele, a prioridade é garantir representatividade da direita no Congresso Nacional, especialmente em um cenário de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Será vital a direita ocupar espaços nas câmaras alta e baixa em Brasília, pois se Lula for reeleito, somente um Congresso forte salvará o país de um caos ainda maior. Para isso acontecer, será necessário organização e estratégia dos partidos nos estados brasileiros. Direita isolada é um risco”, afirmou Contar.
O ex-deputado acredita que é possível unir forças entre conservadores, centro e direita em Mato Grosso do Sul, com o objetivo de eleger dois senadores do mesmo campo ideológico.
“Aqui no MS, acho muito provável que dê certo. Temos um eleitorado mais criterioso e alinhado com a centro-direita. Se o PL está considerando meu nome para fortalecer isso, estou pronto para dialogar. Mas os eleitores mais conservadores terão que entender a importância dessa estratégia e talvez aceitar que a direita isolada pode abrir brechas para a esquerda crescer”, ponderou.
Contar afirmou que sua eventual mudança de partido não significa alteração de princípios, mas sim uma estratégia política para ampliar o alcance da direita em 2026.
Usando uma metáfora histórica, ele destacou que o momento exige cooperação, e não divisão.
“Apenas abre uma enorme possibilidade de consolidar essa estratégia. Contrariando o imperador romano Júlio César, não é hora de dividir para conquistar. É hora de ocupar espaços e vencer. O Brasil não vai aguentar mais quatro anos de PT”, concluiu.
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