Cultura / Música
Afronta Dialeto Preto realiza segunda edição com foco no protagonismo feminino negro na música sul-mato-grossense
Projeto financiado pelo FMIC fortalece mulheres negras no rap e no samba, com oficinas, gravações e evento ao vivo em Campo Grande
22/10/2025
11:00
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
O projeto Afronta Dialeto Preto chega à sua segunda edição em Campo Grande (MS) com o objetivo de valorizar o protagonismo feminino negro no cenário musical do Estado. A iniciativa, realizada pela Afronta Produções e financiada pelo Fundo Municipal de Investimentos Culturais (FMIC), da Prefeitura de Campo Grande, oferece formação, estrutura e visibilidade a artistas negras atuantes no rap e no samba.
Criado para impulsionar carreiras e promover representatividade, o projeto contempla oficinas, gravações de singles, ensaios fotográficos e uma gravação ao vivo em formato de session, reunindo novas vozes da cena musical sul-mato-grossense.
Quatro artistas foram escolhidas para integrar o programa:
Karla Coronel – cantora
Serena MC – MC
Perséfone MC – cantora e MC
Angelique – cantora
Cada uma delas irá produzir duas músicas autorais inéditas, totalizando oito composições originais.
A primeira atividade será a Oficina de Produção Musical, marcada para 23 de outubro, conduzida por profissionais da área. As artistas também participarão da Oficina de Performance de Palco, voltada ao aprimoramento de presença cênica e expressividade, além de realizarem gravações no Virtus Studio, com produção musical de RCR.
Após as etapas formativas, será feito um ensaio fotográfico para a criação das capas dos singles, e o ciclo será encerrado com um evento aberto ao público em dezembro, onde ocorrerá a gravação da session com as oito músicas inéditas.
A produtora Jéssica Cândido, idealizadora da Afronta Produções, destacou o impacto do projeto e sua importância para o fortalecimento da cultura negra feminina:
“A primeira edição foi grandiosa, fizemos além do que estava planejado. Trabalhar com rap já é difícil em Mato Grosso do Sul — e com rap feminino, mais ainda. Criar esse espaço e expandir para o samba é fortalecer a cultura negra e indígena, mostrar a potência dessas mulheres e promover suas criações”, afirmou.
Realizado pela primeira vez em 2024, por meio da Lei Paulo Gustavo, o Afronta Dialeto Preto se consolida como uma das principais iniciativas de valorização da arte negra feminina em Mato Grosso do Sul.
Com essa nova edição, o projeto reafirma seu compromisso com a formação de artistas, a promoção da diversidade e o fortalecimento das vozes femininas negras que constroem a identidade cultural do Estado.
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