Política / Eleições 2026
Eleições de 2026 podem marcar o retorno de veteranos da política em MS
Fábio Trad, Eduardo Rocha, Waldemir Moka, Alcides Bernal, André Puccinelli e Capitão Contar estão entre os nomes que cogitam disputar cargos no próximo pleito
22/06/2025
07:15
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
As eleições de 2026 prometem movimentar os bastidores da política em Mato Grosso do Sul com a possível volta de nomes tradicionais, que avaliam disputar cargos como deputado estadual, federal, Senado e até o Governo do Estado.
Entre reacionários que buscam resgatar o cenário eleitoral de 2018, oposições organizadas e grupos de centro que tentam escapar da polarização ideológica, o xadrez político começa a ser montado com peças conhecidas dos eleitores.
Sem mandato desde que não conseguiu se reeleger deputado federal em 2022, Fábio Trad voltou a ser cotado nos bastidores. O PT estuda seu nome como plano B para o Senado, caso não consiga apoio do governador Eduardo Riedel (PSDB), e até como opção para o Governo do Estado, segundo revelou o deputado Pedro Kemp (PT). Fábio Trad, que ainda está filiado ao PSD, é visto como nome de peso para fortalecer uma frente progressista.
Atual chefe da Casa Civil do Governo de MS, o ex-deputado estadual Eduardo Rocha deixou em aberto sua participação nas eleições de 2026. Ao ser questionado, disse:
“Não sabemos. Futuro a Deus pertence, não sei. Hoje eu sou secretário, chefe da Casa Civil. Esse é o meu cargo hoje. Estou viajando o Estado inteiro, mas em nome do governador, representando o governador”, afirmou.
O ex-prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal, sinaliza publicamente interesse em retornar à política. Após ser cassado em 2014 e, posteriormente, ter sua ação civil pública por improbidade julgada improcedente, ele vê nas eleições de 2026 uma oportunidade de recomeço.
“Será a oportunidade da maior renovação no Senado, e os eleitores sul-mato-grossenses deverão fazer a sua parte”, declarou Bernal, sugerindo que pretende disputar uma das vagas no Senado.
O ex-senador Waldemir Moka, que esteve no Senado entre 2011 e 2019, volta a ser cotado para disputar uma das duas vagas que estarão em jogo em 2026. Entretanto, o futuro do MDB passa pela possibilidade de uma federação com PSDB e Republicanos, o que pode alterar a estratégia e os nomes lançados.
Sempre apontado como uma incógnita, o ex-governador André Puccinelli ainda não decidiu se volta às urnas. Derrotado no primeiro turno da eleição para o Governo do Estado em 2022, Puccinelli preferiu não se lançar candidato à Prefeitura de Campo Grande em 2024, apesar de aparecer bem colocado nas pesquisas. Agora, atua como um dos principais articuladores do MDB no Estado e pode ser decisivo na escolha de candidatos para o Senado, Assembleia Legislativa ou até uma composição majoritária.
O ex-deputado estadual Renan Contar, conhecido como Capitão Contar, também está no radar das eleições de 2026. Ele foi protagonista da eleição de 2022 ao disputar o segundo turno com Eduardo Riedel (PSDB), na esteira da chamada "onda bolsonarista". Atualmente sem partido ligado diretamente ao ex-presidente Jair Bolsonaro, Contar articula possível filiação ao PP, mirando a disputa para o Senado.
O problema é que o PP já formalizou uma superfederação com União Brasil, onde estão cotados nomes como o deputado federal Luiz Ovando, o deputado estadual Gerson Claro e o secretário municipal de Infraestrutura de Campo Grande, Marcelo Miglioli, todos potenciais concorrentes pela mesma vaga.
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