Campo Grande (MS), Quarta-feira, 23 de Abril de 2025

Política / Assembleia Legislativa

Dourados terá prejuízo de R$ 445 mil com descarte de materiais de saúde vencidos

Produtos comprados na gestão anterior venceram e agora precisarão ser descartados com custo adicional aos cofres públicos

22/04/2025

17:55

DA REDAÇÃO

©DIVULGAÇÃO

A cidade de Dourados, em Mato Grosso do Sul, enfrentará um prejuízo superior a R$ 445 mil devido ao vencimento de 165 mil unidades de materiais de saúde adquiridos durante a gestão anterior. A informação foi divulgada pelo site Investiga MS e gerou forte repercussão entre autoridades e população.

Entre os produtos vencidos estão coletores universais para exame de urina, materiais odontológicos, seringas e demais insumos hospitalares — alguns dos quais estão atualmente em falta nas unidades básicas de saúde do município.

Produtos vencidos e desperdício de recursos

  • 72 mil unidades de coletores universais, vencidas em janeiro de 2025, terão que ser descartadas, totalizando R$ 30.960,00 em perdas.

  • O produto mais caro da lista é o ionômero fotopolimerizável, usado em tratamentos odontológicos, com 2.500 unidades vencidas desde julho de 2024, e prejuízo estimado em R$ 309.750,00.

  • O descarte legal exigirá ainda custo adicional de R$ 8 por quilo de material, elevando o impacto financeiro da negligência anterior.

Repercussão e providências

O deputado estadual Zé Teixeira (PSDB), que apresentou o ofício com a relação dos materiais vencidos à imprensa, demonstrou indignação com a situação e cobrou medidas da atual administração.

“É um descaso com o dinheiro público e com quem precisa do SUS. Agora vão ter que gastar ainda mais para jogar fora o que já deveria estar sendo usado nos postos. O novo secretário me garantiu que o modelo de distribuição será reformulado para evitar que isso volte a acontecer”, afirmou o parlamentar.

A lista dos materiais foi entregue após solicitação da Câmara Municipal de Dourados. A reportagem tentou contato com o ex-prefeito do município, mas não houve resposta até a publicação da matéria, no dia 16.


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