POLÍTICA
MS pode liderar reconhecimento do reggae como patrimônio cultural no Brasil
Deputada Gleice Jane propõe oficialização do reggae como patrimônio cultural imaterial, destacando seu papel social, cultural e econômico.
22/11/2024
12:15
ASSECOM
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
A deputada estadual Gleice Jane (PT) apresentou, nesta semana, uma indicação oficial ao Governo Federal para que o reggae seja reconhecido como patrimônio cultural imaterial do Brasil. A proposta foi encaminhada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao ministro da Educação, Camilo Santana, e à ministra da Cultura, Margareth Menezes, solicitando a adoção de uma minuta de decreto que valorize e promova o reggae no país.
A minuta ressalta o reggae como símbolo de resistência e identidade cultural, especialmente nas comunidades afrodescendentes e periféricas. Entre as ações sugeridas estão:
Segundo a deputada Gleice Jane, o reconhecimento do reggae vai além da música, reforçando valores como igualdade, paz e resistência.
“O reggae é muito mais do que música: é cultura, é história, é um movimento que dá voz às periferias e carrega mensagens de transformação social. Nosso objetivo é garantir que essa manifestação seja preservada e reconhecida pelo seu papel fundamental na diversidade cultural brasileira”, afirmou.
A deputada destacou ainda a relevância econômica do reggae, que movimenta a economia criativa em várias regiões do Brasil. O país já é o segundo maior consumidor e produtor dessa cultura no mundo, atrás apenas da Jamaica.
“Reconhecer o reggae como patrimônio cultural significa valorizar nossas raízes e criar oportunidades para que o movimento se expanda, gerando emprego e renda, além de fortalecer a economia criativa”, disse Gleice Jane.
Gleice Jane é autora do Projeto de Lei 118/2024, que institui 1º de julho como o Dia da Cultura Reggae em Mato Grosso do Sul. A data homenageia o músico Lincoln Gouveia, ex-vocalista da banda Canaroots e ícone do reggae no estado, falecido em 2021.
A escolha da data coincide com o Dia Internacional do Reggae, reforçando o papel dessa manifestação cultural tanto no contexto local quanto global.
A minuta de decreto foi elaborada com a participação de representantes do movimento reggae de quase todos os estados brasileiros, incluindo artistas, produtores culturais e ativistas.
“Este documento foi criado com a colaboração de quem vive e respira o reggae todos os dias. É uma demanda histórica do movimento que, agora, ganha força com o apoio institucional”, destacou Gleice Jane.
O reggae já é reconhecido como patrimônio da humanidade pela UNESCO. A proposta de Gleice Jane reforça a necessidade de políticas públicas para preservar, valorizar e difundir essa manifestação cultural no Brasil.
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