Campo Grande (MS), Sexta-feira, 03 de Maio de 2024
POLÍTICA
Riedel retorna com missão de escolher novo secretário de Governo
15/01/2024
07:25
INVESTIGAMS
WENDELL REIS
©ARQUIVO
O governador Eduardo Riedel (PSDB) retorna de férias nesta segunda-feira, após 15 dias de férias do primeiro ano de mandato. O governador retorna com uma tarefa difícil, de escolher um novo secretário de Governo.
O atual, Pedro Caravina (PSDB), pediu para sair do cargo para assumir o mandato de deputado estadual. Com isso, tomará o lugar do suplente, João Mattogrosso, que renunciou ao mandato de vereador para assumir o mandato na Assembleia e agora ficará sem função.
Caravina tem afirmado que ainda não tem data para deixar o cargo, mas já andou comentando com pessoas próximas que assumiria o mandato já no começo deste ano, algo que chegou a João Mattogrosso. Ele aguarda, inclusive, uma conversa sobre o tema já nesta segunda quinzena de janeiro.
A secretaria de Governo é uma das principais da administração do Estado, responsável por fazer toda a articulação política do Governo do Estado, o que deve fazer o governador pensar bem sobre o nome a ser indicado.
O secretário de Fazenda, Flávio César, é um dos nomes mais fortes, por já ter exercido a função na gestão de Reinaldo Azambuja (PSDB). O único problema seria o fato de o governador precisar encontrar outro secretário para o lugar dele à frente das finanças do governo.
Outro cotado é o atual adjunto na Secretaria de Governo, Frederico Felini, que é visto como uma grata surpresa pelo Governo do Estado. O terceiro nome estudado pelo governo é Rodrigo Peres, um dos coordenadores da campanha de Eduardo Riedel para o Governo do Estado.
A escolha do novo secretário de Governo é o primeiro desafio do governador, que também terá pela frente a cobrança de aliados para apoio na campanha política para a eleição de outubro. Em Campo Grande, por exemplo, Riedel terá na disputa o candidato do partido, Beto Pereira, e a prefeita Adriane Lopes (PP), que lhe apoiou no segundo turno. Por enquanto, ele comunicou que pode não fazer campanha em locais de embate entre aliados diretos.
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