 
 Meio Ambiente / Pesca
PMA reforça Operação Piracema 2025/2026 com tecnologia georreferenciada em Mato Grosso do Sul
Fiscalização intensificada começa em 1º de novembro para coibir pesca predatória e garantir a reprodução das espécies nativas
30/10/2025
17:00
DA REDAÇÃO
 
 ©DIVULGAÇÃO
A Polícia Militar Ambiental (PMA) inicia, neste sábado (1º de novembro), a Operação Piracema Georreferenciada 2025/2026, com ações intensificadas em todo o território sul-mato-grossense. O objetivo é proteger os peixes durante o período reprodutivo e combater a pesca predatória nos principais rios do Estado.
Coordenada pelo Comando de Policiamento Ambiental (CPAmb), a operação contará com monitoramento georreferenciado por meio do Sistema de Gerenciamento da Informação Ambiental (SIGIA), que permitirá acompanhar em tempo real as ações de campo, identificar áreas críticas e aprimorar o planejamento das equipes.
“O uso da tecnologia permite uma resposta mais rápida e estratégica às infrações, garantindo uma fiscalização mais eficiente e direcionada”, destacou o comando da PMA.
As equipes estarão distribuídas em pontos estratégicos de maior ocorrência de pesca ilegal, com bloqueios terrestres e fluviais, vistorias em estabelecimentos comerciais, checagem de estoques declarados e operações diurnas e noturnas.
Durante o período de defeso, que vai de 5 de novembro de 2025 a 28 de fevereiro de 2026, ficam proibidos o transporte, armazenamento, pesca e comercialização de espécies nativas nas bacias dos rios Paraguai e Paraná, conforme determina a legislação ambiental vigente.
Além das fiscalizações, a PMA também promoverá ações educativas para conscientizar pescadores e comunidades ribeirinhas sobre a importância da preservação das espécies.
O transporte de pescado será permitido somente com documentação que comprove a origem legal, mediante declaração de estoque emitida até dois dias úteis após o início da piracema.
Quem for flagrado praticando pesca predatória estará sujeito a:
Multas de R$ 700,00 a R$ 100.000,00, acrescidas de R$ 20,00 por quilo de pescado;
Apreensão de petrechos, embarcações e veículos utilizados;
Detenção de um a três anos, conforme o artigo 34 da Lei de Crimes Ambientais.
A PMA reforça que a piracema é um fenômeno essencial à manutenção dos ecossistemas aquáticos, quando os peixes sobem os rios para desovar e garantir a perpetuação das espécies.
“Proteger a piracema é proteger o futuro da pesca e o equilíbrio ambiental dos nossos rios”, afirma a corporação.
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