Campo Grande (MS), Sexta-feira, 31 de Outubro de 2025

Meio Ambiente / Pesca

PMA reforça Operação Piracema 2025/2026 com tecnologia georreferenciada em Mato Grosso do Sul

Fiscalização intensificada começa em 1º de novembro para coibir pesca predatória e garantir a reprodução das espécies nativas

30/10/2025

17:00

DA REDAÇÃO

©DIVULGAÇÃO

A Polícia Militar Ambiental (PMA) inicia, neste sábado (1º de novembro), a Operação Piracema Georreferenciada 2025/2026, com ações intensificadas em todo o território sul-mato-grossense. O objetivo é proteger os peixes durante o período reprodutivo e combater a pesca predatória nos principais rios do Estado.

Coordenada pelo Comando de Policiamento Ambiental (CPAmb), a operação contará com monitoramento georreferenciado por meio do Sistema de Gerenciamento da Informação Ambiental (SIGIA), que permitirá acompanhar em tempo real as ações de campo, identificar áreas críticas e aprimorar o planejamento das equipes.

“O uso da tecnologia permite uma resposta mais rápida e estratégica às infrações, garantindo uma fiscalização mais eficiente e direcionada”, destacou o comando da PMA.

Fiscalização ampliada

As equipes estarão distribuídas em pontos estratégicos de maior ocorrência de pesca ilegal, com bloqueios terrestres e fluviais, vistorias em estabelecimentos comerciais, checagem de estoques declarados e operações diurnas e noturnas.

Durante o período de defeso, que vai de 5 de novembro de 2025 a 28 de fevereiro de 2026, ficam proibidos o transporte, armazenamento, pesca e comercialização de espécies nativas nas bacias dos rios Paraguai e Paraná, conforme determina a legislação ambiental vigente.

Além das fiscalizações, a PMA também promoverá ações educativas para conscientizar pescadores e comunidades ribeirinhas sobre a importância da preservação das espécies.

Regras e sanções

O transporte de pescado será permitido somente com documentação que comprove a origem legal, mediante declaração de estoque emitida até dois dias úteis após o início da piracema.

Quem for flagrado praticando pesca predatória estará sujeito a:

  • Multas de R$ 700,00 a R$ 100.000,00, acrescidas de R$ 20,00 por quilo de pescado;

  • Apreensão de petrechos, embarcações e veículos utilizados;

  • Detenção de um a três anos, conforme o artigo 34 da Lei de Crimes Ambientais.

Educação e preservação

A PMA reforça que a piracema é um fenômeno essencial à manutenção dos ecossistemas aquáticos, quando os peixes sobem os rios para desovar e garantir a perpetuação das espécies.

“Proteger a piracema é proteger o futuro da pesca e o equilíbrio ambiental dos nossos rios”, afirma a corporação.


Os comentários abaixo são opiniões de leitores e não representam a opinião deste veículo.

Últimas Notícias

Veja Mais

Envie Sua Notícia

Envie pelo site

Envie pelo Whatsapp

Jornal do Estado MS © 2021 Todos os direitos reservados.

PROIBIDA A REPRODUÇÃO, transmissão e redistribuição sem autorização expressa.

Site desenvolvido por: