Política / Justiça
Veja a identidade falsa usada por Silvinei Vasques na tentativa de fuga internacional
Ex-diretor da PRF foi preso no Paraguai ao tentar embarcar com passaporte falso após romper tornozeleira eletrônica
26/12/2025
16:05
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques foi preso no Paraguai nesta sexta-feira (26/12) ao tentar embarcar no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção, utilizando passaporte falso. O documento estava em nome de Julio Eduardo, identidade criada para burlar os controles migratórios.
Segundo as autoridades, Silvinei deixou o Brasil por via terrestre, evitando aeroportos e fiscalizações mais rigorosas. Já em território paraguaio, tentou embarcar para o Panamá, de onde seguiria para El Salvador. A polícia migratória local, previamente alertada por órgãos brasileiros, interceptou o ex-diretor antes do embarque.
A identificação ocorreu por cooperação entre órgãos de migração e inteligência, após alertas emitidos pelas autoridades brasileiras em razão do rompimento da tornozeleira eletrônica. O uso de documento falso agravou a situação e resultou na prisão imediata ainda na área de imigração do aeroporto.
Silvinei foi condenado a 24 anos e 6 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento do Núcleo 2 da trama golpista. De acordo com a Corte, o grupo foi responsável pela elaboração da chamada “minuta do golpe”, monitoramento de autoridades e articulação dentro da PRF para dificultar o voto de eleitores da Região Nordeste nas eleições de 2022, além de planos de assassinato contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes.
Silvinei Vasques (ex-diretor da PRF): 24 anos e 6 meses
Mário Fernandes (general da reserva): 26 anos e 6 meses
Marcelo Câmara (coronel do Exército e ex-assessor): 21 anos
Filipe Martins (ex-assessor internacional): 21 anos
Marília de Alencar (ex-diretora de Inteligência do MJ): 8 anos e 6 meses
Após a prisão, Silvinei deverá ser entregue à Polícia Federal brasileira na região da Tríplice Fronteira e transferido para Brasília, onde permanecerá custodiado enquanto a Justiça define os próximos passos do processo.

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