Campo Grande (MS), Sábado, 23 de Agosto de 2025
Economia / Habitação
Mato Grosso do Sul terá mais 330 moradias do Minha Casa, Minha Vida em municípios de até 50 mil habitantes
Investimento federal prevê R$ 140 mil por residência; programa prioriza famílias com renda de até R$ 2.850
18/08/2025
16:00
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
O Ministério das Cidades anunciou novas propostas aprovadas para a construção de 330 moradias do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) em municípios de até 50 mil habitantes de Mato Grosso do Sul. As unidades serão viabilizadas por meio da modalidade Urbano Sub50 (FNHIS), voltada a famílias com renda bruta mensal de até R$ 2.850.
A lista dos municípios beneficiados foi divulgada no Diário Oficial da União, e a previsão é de que os contratos sejam assinados até o primeiro semestre de 2026. Cada moradia terá investimento estimado em R$ 140 mil, com recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS), via Novo PAC.
O primeiro passo para os municípios selecionados é a confirmação do interesse até 12 de setembro de 2025, com o cadastramento definitivo na plataforma TransfereGov (programa 5600020250030). Após essa etapa, os gestores locais terão até 10 de março de 2026 para apresentar a documentação necessária e formalizar a contratação com a assinatura do Termo de Compromisso.
Desde o relançamento do MCMV, em 2023, a modalidade Sub50 já contratou 38,5 mil unidades habitacionais em todo o país. Em Mato Grosso do Sul, apenas na última seleção, foram aprovadas 420 moradias, somando R$ 54,5 milhões em investimentos.
Entre os 33 municípios contemplados nesta etapa, destacam-se:
Amambai, Aquidauana, Miranda, Paranaíba e Sidrolândia, com 40 unidades habitacionais cada.
Outros municípios, como Água Clara, Anaurilândia, Bonito, Caracol, Eldorado, Iguatemi, Japorã, Jardim, Pedro Gomes, Porto Murtinho, Terenos, Taquarussu, Tacuru e Sonora, receberão 20 unidades habitacionais cada.
No total, a iniciativa beneficiará 330 famílias sul-mato-grossenses.
Segundo o secretário nacional de Habitação, Augusto Rabelo, o objetivo do programa é garantir moradia digna e estimular o desenvolvimento local:
“Em todo esse processo de seleção foram observados os requisitos técnicos de desenvolvimento urbano, econômico e social, sempre com foco na qualidade de vida da população que vai ser beneficiada pelas novas moradias.”
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