Aninhada no coração do deserto peruano, a cidade de Nazca surpreende por sua história milenar, paisagens impressionantes e enigmas arqueológicos que fascinam viajantes do mundo inteiro. Em mais uma expedição documentada no canal Morente Global, a equipe viveu dias intensos de descobertas culturais, belezas naturais e experiências que conectam o passado ao presente de forma envolvente.

Aventura começa no deserto: Chauchilla e os Aquedutos de Cantalloc

Após a chegada e acomodação na pousada, a jornada teve início com a visita ao Cemitério de Chauchilla, um sítio arqueológico que exibe múmias e ossadas da antiga civilização Nazca, espalhadas pela areia branca e surpreendentemente preservadas. Com o apoio de um guia local, o passeio revelou os rituais funerários e o respeito desse povo ancestral pela morte.

Na sequência, a equipe visitou os impressionantes Aquedutos de Cantalloc, um dos marcos da engenharia pré-colombiana. Construído há mais de mil anos, o sistema hidráulico subterrâneo ainda está em funcionamento e demonstra a engenhosidade dos Nazcas para sobreviverem em uma região árida.

“É uma obra de arte da engenharia antiga, viva até hoje. A água flui, e com ela, a sabedoria de um povo resiliente”, destacou o guia local.

A grandeza espiritual de Cahuachi

Outro ponto alto da expedição foi a visita à Pirâmide de Cahuachi, um antigo centro cerimonial que já foi um dos maiores do mundo em sua época. As ruínas impressionam não apenas pela escala, mas também pela intensidade espiritual que ainda parece habitar o local. Caminhar por Cahuachi é, segundo os viajantes, “viajar no tempo e sentir a energia de rituais ancestrais”.

Belezas naturais e cultura viva no centro da cidade

O deserto de Nazca também oferece paisagens de tirar o fôlego. As dunas brancas em contraste com o céu azul criaram o cenário perfeito para contemplação e registros fotográficos, especialmente durante o pôr do sol multicolorido que fechou o dia com chave de ouro.

À noite, a equipe circulou pela Praça de Armas, coração da cidade, cercada por prédios históricos e pela acolhedora população local. A visita ao Museu Antonini complementou a imersão cultural, com artefatos preciosos da civilização Nazca e explicações sobre os geoglifos. Igrejas centenárias também foram incluídas no roteiro e ofereceram momentos de introspecção — uma das viajantes, Preta, fez três pedidos especiais durante a visita.

O grande final: As Linhas de Nazca

No dia seguinte, ao deixar Nazca rumo a Lima pela rodovia Pan-Americana Sul (PE-1S), a expedição fez uma parada estratégica para admirar do alto as famosas Linhas de Nazca — uma das maiores maravilhas arqueológicas do planeta. Vistas de um mirante construído em madeira e ferro, as figuras geométricas e animais desenhados na areia, como o beija-flor, o macaco e a aranha, impressionam pela precisão e escala.

“É impossível não se emocionar diante de tamanha grandiosidade e mistério. O que esses desenhos realmente significam? As perguntas ecoam tanto quanto a beleza das imagens”, relata o narrador do vídeo.

As linhas, criadas há cerca de 2.000 anos, continuam gerando debates: seriam calendários astronômicos, rotas de peregrinação ou mensagens aos deuses — ou mesmo aos extraterrestres, como sugerem teorias mais ousadas?

Uma jornada que vai além do turismo

A visita a Nazca não foi apenas turística, mas uma verdadeira imersão histórica, espiritual e cultural, marcada por aprendizados e encantamento. No canal do YouTube Morente Global, a aventura está documentada em vídeo, com relatos, imagens e impressões do grupo.

▶️ Assista ao episódio completo: Relato da viagem de Arequipa a Nazca no Peru – Morente Global

“Nazca tocou nossos sentidos e a imaginação. Um destino que entrega muito mais do que ruínas ou paisagens: entrega sabedoria ancestral e experiências transformadoras.”

Não perca o próximo episódio: a equipe da Morente Global explora o mágico Oásis de Huacachina, considerado o mais belo do mundo. Prepare-se para mais uma aventura imperdível.