Campo Grande (MS), Quarta-feira, 12 de Março de 2025

POLÍTICA

Coronel David critica condenações do STF e defende anistia aos presos de 8 de janeiro

Deputado classifica penas como “absurdas e desproporcionais” e pede revisão dos julgamentos

11/03/2025

11:05

DA REDAÇÃO

©DIVULGAÇÃO

O deputado estadual Coronel David (PL) fez duras críticas às condenações impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a cidadãos de Mato Grosso do Sul envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. O parlamentar classificou as decisões como “absurdas e desproporcionais”, comparando o julgamento a um “tribunal de exceção”.

📌 “Isso não é justiça, é perseguição política”, declarou o deputado, citando as penas aplicadas a condenados do estado:

  • José Barros17 anos e 6 meses de prisão
  • Diego Medina e Ivair Almeida17 anos de prisão
  • Eric Prates e Ilson Oliveira16 anos de prisão
  • Fábio Bullmann e Djalma dos Reis14 anos de prisão

⚖️ “Penas são mais severas que crimes violentos”, afirma deputado

🔹 “Onde está a individualização da pena? Onde está o devido processo legal?”, questionou Coronel David, comparando as sentenças com as aplicadas a crimes como homicídio.

🔹 Segundo o parlamentar, as decisões do STF foram replicadas sem a análise individual de cada réu, desconsiderando o princípio do devido processo legal.

📢 “Não precisa ser de direita ou bolsonarista para enxergar o óbvio. Estamos vendo um julgamento político, e não um julgamento justo”, enfatizou.

📍 Manifestação convocada por Bolsonaro para o dia 16 de março

Diante desse cenário, Coronel David reforçou a importância da manifestação marcada para 16 de março, em Copacabana (RJ), convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

📢 "É uma perseguição brutal contra quem pensa diferente do sistema. Hoje são eles, amanhã pode ser qualquer um de nós", alertou o deputado.

⚖️ Justiça para todos

Coronel David encerrou sua declaração defendendo a necessidade de uma justiça imparcial.

📢 "No Estado Democrático de Direito, a justiça é soberana, mas, se não valer de forma igual para todos, então não é justiça", concluiu.


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