ECONOMIA
Ondas de Calor: Desafios e soluções para o agronegócio brasileiro
Especialistas alertam para os impactos do El Niño e oferecem estratégias para proteger as culturas em tempos de estresse térmico
18/09/2024
07:30
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
O ano de 2024 trouxe preocupações significativas para o agronegócio brasileiro, com previsões meteorológicas indicando a continuidade de ondas de calor extremo, exacerbadas pelo fenômeno El Niño. O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) prevê um aumento de até 1,5°C nas temperaturas médias em várias regiões, o que pode impactar severamente a produtividade agrícola.
O engenheiro agrônomo Renato Menezes, da Agroallianz, destaca que mesmo com a irrigação adequada, o superaquecimento das plantas prejudica seu crescimento e produção. Estudos indicam que um aumento de 1°C pode reduzir em até 10% o rendimento de culturas como milho, soja e trigo.
Impacto nas Lavouras e Saúde das Plantas
As previsões são alarmantes: a produção agrícola do Brasil pode diminuir em até 11% até 2050. O estresse térmico danifica as membranas celulares e reduz a fotossíntese, impactando diretamente a produção. No caso da cana-de-açúcar, isso pode resultar em uma redução de até 20% na produção nos próximos dez anos. Culturas de grãos, como soja e milho, enfrentam problemas semelhantes, com o calor excessivo afetando a fecundação e a formação de grãos.
Além disso, as altas temperaturas também tornam as plantas mais suscetíveis a pragas e doenças, elevando os custos de manejo. O Banco Mundial estima que a América Latina pode perder até US$ 100 bilhões anualmente até 2050 devido a essas mudanças climáticas, afetando diretamente o PIB agrícola.
Estratégias para Enfrentar o Calor
Diante desse cenário desafiador, é crucial adotar tecnologias que auxiliem as plantas a suportar o calor. A Agroallianz oferece soluções como Osmobetan e Amino 75, que promovem a termorregulação e a termoproteção, ajudando as plantas a manterem sua eficiência fisiológica mesmo em condições extremas.
Proteger a produção agrícola em tempos de ondas de calor é essencial para garantir a rentabilidade e a competitividade do setor. É hora de agir e buscar alternativas que minimizem os impactos climáticos nas lavouras.
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