Campo Grande (MS), Quinta-feira, 10 de Outubro de 2024

CURIOSIDADES

"O Olho": a misteriosa ilha que se move no delta do rio Paraná

Localizada na Argentina, o fenômeno natural do "Olho do Delta" desperta curiosidade e especulações

05/09/2024

12:00

SEGREDOS DO MUNDO

DA REDAÇÃO

©REPRODUÇÃO

A misteriosa ilha circular conhecida como "O Olho" está situada no delta do rio Paraná, no nordeste da Argentina. Com cerca de 120 metros de diâmetro, o que chama a atenção de estudiosos e curiosos é sua forma perfeitamente circular e, mais impressionante ainda, o fato de que a ilha se move lentamente, realizando um movimento de rotação contínuo. Esse fenômeno peculiar tem gerado uma série de teorias, desde explicações científicas até especulações mais sobrenaturais, como a relação com extraterrestres e antigos segredos militares.

O que é e onde fica o "Olho do Delta"?

O Olho do Delta é uma ilha única por seu formato quase idêntico ao lago onde está situada, com águas cristalinas e geladas, algo incomum para a região do Paraná. As coordenadas da ilha, caso você queira encontrá-la, são 34°15’07.8″S 58°49’47.4″W. A simetria perfeita da ilha e a rotação no sentido horário têm intrigado pesquisadores e moradores locais por décadas.

Estudos sobre o "Olho" apontam que o movimento rotativo ocorre há pelo menos 30 anos, confirmado por comparações de imagens de satélite ao longo do tempo. A ilha está localizada em uma área de difícil acesso, o que torna sua observação ainda mais enigmática.

Teorias sobre o surgimento e movimento da ilha

  1. Formação por alienígenas: Uma das teorias mais populares sugere que a ilha seria resultado da intervenção de extraterrestres, uma vez que sua forma circular quase perfeita e o movimento contínuo seriam pistas para a presença de vida alienígena. Contudo, até o momento, não há evidências concretas que sustentem essa teoria, embora ela continue a atrair a atenção de entusiastas do tema.

  2. Base nazista secreta: Outra teoria especula que a ilha poderia ter sido usada como uma base secreta nazista durante a Segunda Guerra Mundial, sendo um esconderijo ou ponto estratégico para suprimentos e operações militares. No entanto, como com a teoria alienígena, faltam provas históricas ou evidências físicas que corroborem essa hipótese.

  3. Formação natural: A explicação mais aceita pelos cientistas é que o "Olho do Delta" é uma formação natural, conhecida como ilha flutuante. Essas ilhas podem se formar a partir de massas flutuantes de plantas e outros materiais vegetais que, ao se desprenderem de terrenos submersos, acabam formando ilhas móveis. O movimento de rotação da ilha seria causado pelas correntes do rio Paraná, o que explica o fenômeno sem precisar recorrer a teorias conspiratórias.

O interesse científico e cultural

O cineasta argentino Sérgio Neuspiller, fascinado pela descoberta da ilha, começou a explorar a região para investigar mais a fundo o fenômeno, levantando teorias de que o local poderia abrigar entidades misteriosas ou ser palco de eventos inexplicáveis. A pesquisa sobre o "Olho" ainda está em andamento, mas muitos especialistas já apontam que a combinação de correntes de água e vegetação flutuante é a chave para entender o movimento da ilha.

Além das teorias, a ilha também desperta o interesse por suas características naturais únicas. Moradores locais contam que o fenômeno da rotação é conhecido há muito tempo, mas ainda não se sabe ao certo quando ele começou ou por que persiste.

O "Olho" e seu impacto cultural

A ilha do Olho se tornou um ponto de fascínio não apenas para cientistas, mas também para a cultura popular. Seu formato curioso e o mistério que a envolve fazem dela um símbolo de especulações sobre o desconhecido e o incomum, transformando-a em um destino intrigante para quem busca explorar fenômenos naturais raros.

Se quiser ver a ilha por conta própria, pode usar as imagens de satélite com as coordenadas fornecidas. Embora pequena, sua forma distinta a torna um marco fascinante no delta do Paraná. Ao final, o "Olho do Delta" continua a ser uma das mais intrigantes formações naturais da Argentina, inspirando teorias e estimulando novas pesquisas científicas.


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