Campo Grande (MS), Terça-feira, 30 de Dezembro de 2025

Política / Eleições 2026

Riedel prevê saída de apenas dois secretários do primeiro escalão para as eleições de 2026

Jaime Verruck e Marcelo Miranda devem deixar o governo até abril; demais titulares permanecem na gestão

30/12/2025

12:15

DA REDAÇÃO

©ARQUIVO

O governador Eduardo Riedel (PP) avalia que não haverá debandada no primeiro escalão do Governo de Mato Grosso do Sul por causa das eleições de 2026. A projeção é de que apenas dois dos 12 secretários deixem os cargos até o início de abril para disputar o pleito: Jaime Verruck (PSD) e Marcelo Miranda (PSDB).

Verruck e o cenário ao Senado

À frente da supersecretaria que reúne Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Planejamento, Jaime Verruck é cotado para candidato ao Senado. Caso confirme o projeto, a candidatura pode reorganizar alianças e criar dificuldades para aliados, como o senador Nelsinho Trad (PSD), que busca a reeleição.

Integrante do núcleo técnico da gestão, Verruck nunca disputou eleição. Ainda assim, entraria na corrida com o apoio do Governo do Estado, o que o coloca como competitivo desde a largada. Esse movimento também pode pressionar o plano do ex-governador Reinaldo Azambuja (PL), que igualmente mira uma vaga no Senado.

Há, ainda, a possibilidade de Verruck optar por disputar a Câmara Federal, com apoio do Sistema S — setor produtivo que reúne entidades como a FIEMS, a Famasul e a Fecomércio MS.

Marcelo Miranda mira a Assembleia

Marcelo Miranda deve deixar a Secretaria de Turismo, Esporte e Cultura para concorrer a deputado estadual. Diferentemente de Verruck, não será neófito: já disputou eleições e ficou como suplente, chegando agora com mais chances de êxito no pleito.

Quem fica

O secretário de Governo, Rodrigo Perez, chegou a ser citado como possível candidato, mas decidiu permanecer no cargo, mantendo-se como principal articulador político da administração Riedel.

O governador também sinalizou que outros cinco integrantes podem deixar funções para disputar as eleições, mas fora do primeiro escalão, o que preserva a estabilidade da gestão ao longo de 2025 e início de 2026.


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