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deputado Evander Vendramini |
Após quase 10 anos de luta do deputado Evander Vendramini, e recentemente também dos vereadores Manoel Rodrigues e Raquel Bryk, o governo do estado anunciou esta semana a construção da estrada e de duas pontes que vão garantir o acesso ao distrito de Porto Esperança, tradicional comunidade ribeirinha às margens do Rio Paraguai, em Corumbá.
Desde 2012 Evander Vendramini reivindica insistentemente melhorias para a única estrada que dá acesso dos moradores à BR-262 e uma solução definitiva para o problema de alagamento da via em épocas de cheia do Pantanal. Nestes períodos, os moradores só conseguem sair do distrito de barco, transporte que custa cerca de R$ 120.
Este ano o pedido para celeridade na realização da obra foi novamente encaminhado ao governo pelo deputado e pelos vereadores e agora, o sonho de ter acesso fácil e rápido durante todo o ano está perto de ser concretizado.
As duas pontes de concreto serão totalmente financiadas pelo governo do Estado. Uma delas será construída no Vazante da Margarida e a outra sobre o Córrego Mutum. Já a estrada, terá 10 quilômetros de extensão, a partir do trevo da BR-262 até o centro comunitário.
A obra será iniciada ainda este ano, mas foi anunciada em junho de 2020, quando o governo do estado contratou o projeto de engenharia.
“É mais uma obra emblemática do governo para Corumbá e o Pantanal, beneficiando diretamente uma população sofrida, onde as pessoas são privadas do direito de ir e vir e vivem num lugar sem perspectivas de crescimento. O governador Reinaldo Azambuja assumiu o compromisso e o acesso em breve se tornará uma realidade”, disse o deputado estadual Evander Vendramini, quando do lançamento do projeto.
A comunidade de Porto Esperança é histórica para Corumbá. Começou a ser formada em 1912, com a chegada dos trilhos da antiga Estrada de Ferro Noroeste do Brasil (NOB) às barrancas do Rio Paraguai. A economia local é baseada na pesca, turismo e ecoturismo.
Hoje uma das principais reclamações dos moradores é com relação à assistência médica, transporte e desenvolvimento local, prejudicados pela falta de acesso.
Fonte: JORNALCORREIOMS
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