SAÚDE
Gravidez: fisioterapia pélvica minimiza dores e alterações no corpo
08/11/2022
07:25
MILIAM COMUNICAÇÃO
Priscila Pschiski, fisioterapeuta pélvica e proprietária da clínica Pelvic Funcional ©Pelvic Funcional.
A gravidez é um momento especial na vida da mulher e exige muitos cuidados. Neste período, a fisioterapia pélvica ajuda na adaptação às mudanças, pois desenvolve a funcionalidade do assoalho pélvico, que é um conjunto de músculos e ligamentos que sustentam órgãos como bexiga, útero, intestino e tudo que fica na região baixa do abdômen.
“A fisioterapia pélvica minimiza os efeitos das alterações que o corpo da mulher vai vivenciar, como as dores na pelve e lombar, além de perda de urina; e fortalece regiões importantes para evitar problemas e trazer qualidade durante a gestação e no pós-parto”, esclarece a fisioterapeuta Priscila Pschiski, proprietária da clínica Pelvic Funcional.
Segundo a especialista, a fisioterapia pélvica também previne a diástase patológica, que é o afastamento acima de 3 cm dos grandes músculos abdominais. Cerca de 60% das mulheres apresentam esta condição na gravidez. Por isso, o ideal é evitar que o problema ocorra, pois o tratamento para fortalecer e trazer a musculatura para o lugar é longo, trabalhoso e, em alguns casos, precisa ser cirúrgico.
Recomenda-se iniciar a fisioterapia pélvica a partir da 13ª semana de gestação. A clínica utiliza o Método Dra. Pelvic, um tratamento exclusivo e eficiente desenvolvido por Priscila Pschiski. Ele se baseia em desenvolver os 5 C’s: consciência corporal; coordenação perineal e TRA (Transverso do abdômen); controle do diafragma; contração correta do assoalho pélvico e condicionamento físico e performance. A frequência vai depender do estado em que a paciente se encontra.
“Tem mulheres que procuram a fisioterapia já com dores e nesse caso é outra abordagem. Por isso, a importância de iniciar o tratamento o quanto antes para evitar quadros álgicos e não deixar que essas dores limitem os movimentos”, afirma a fisioterapeuta.
São raros os casos em que a fisioterapia pélvica é contraindicada. Todo o tratamento é feito em contato com a médica que acompanha a gestação. Alguns movimentos da pelve não são recomendados caso a mulher tenha insuficiência do istmo cervical (abertura do colo do útero).
O tratamento não termina com o parto. “É extremamente importante dar continuidade porque a fisioterapia ajuda o corpo a se reestruturar, além de trabalhar na diástase, nas dores perineais e na volta à relação sexual”, explica Priscila.
Se o parto for normal, o tratamento pode ser reiniciado 20 dias depois, já no caso da cesária, somente após 45 dias.
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