A principal influência positiva foi registrada por produtos alimentícios, que avançou 4,6%
 |
Entre os setores, a principal influência positiva foi registrada por produtos alimentícios, que avançou 4,6% - Foto: Gabriel Rosa/ SMCS |
A produção industrial brasileira avançou 1,4% em março na comparação com fevereiro, na série livre de influências sazonais, divulgou nesta terça-feira (3) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em fevereiro, havia sido registrado recuo de 2,7% em relação a janeiro.
O crescimento da atividade industrial, na passagem de fevereiro para março de 2016, foi observado em todas as quatro grandes categorias econômicas e em 12 dos 24 ramos pesquisados.
Entre os setores, a principal influência positiva foi registrada por produtos alimentícios, que avançou 4,6%, eliminando o recuo de 2,1% acumulado entre janeiro e fevereiro de 2016.
Outras contribuições positivas importantes sobre o total da indústria vieram de máquinas e equipamentos (8,5%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (8,3%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (2,7%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (3,6%) e de produtos de madeira (4,2%).
Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, bens de capital, ao avançar 2,2%, mostrou a expansão mais acentuada em março de 2016 e a terceira taxa positiva consecutiva, acumulando nesse período ganho de 3,1%.
Tais resultados interromperam três meses de queda na produção e acumularam redução de 11,2%. Os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (0,9%), de bens de consumo duráveis (0,3%) e de bens intermediários (0,1%) também ampliaram a produção nesse mês, mas com intensidade menor do que a média nacional (1,4%).
Com os resultados desse mês, o primeiro eliminou a queda de 0,6% observada em fevereiro último quando interrompeu três meses de crescimento na produção, com ganho acumulado de 0,8% nesse período; o segundo volta a crescer após registrar perda de 8,5% nos dois primeiros meses do ano; e o último mostra ligeiro acréscimo, após recuar 1,9% no mês anterior.
Fonte: Portal Brasil