Política / Economia
Simone Tebet classifica isenção do IR até R$ 5 mil como “histórica” e “revolucionária” e descarta tributar dividendos
Ministra afirma que medida injeta renda na economia, promove justiça tributária e beneficia a classe média
27/11/2025
16:00
DA REDAÇÃO
©ARQUIVO
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, destacou nesta quinta-feira que a nova faixa de isenção do Imposto de Renda para rendimentos de até R$ 5 mil mensais representa um marco econômico no país. Segundo ela, a mudança — uma das principais promessas de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva — tem efeito direto na renda disponível das famílias e impulsionará o consumo em todas as regiões do Brasil.
Para a ministra, trata-se de “um momento histórico” e “revolucionário para a economia brasileira”, especialmente por reduzir a concentração de recursos na União e aumentar a circulação de renda na base produtiva.
“Haverá impacto deste dinheiro que não fica concentrado na mão do governo federal e depois paulatinamente é redistribuído, que agora será injetado mês a mês na economia brasileira, do Oiapoque ao Chuí. Quem será isento até R$ 5 mil terá quase um 14º salário”, afirmou Simone.
Simone Tebet rebateu críticas de que a medida não contempla a classe média por não atualizar toda a tabela do imposto. Segundo ela, quem ganha acima da faixa de isenção também será beneficiado com faixas intermediárias escalonadas até cerca de R$ 7.300.
“Estamos atendendo, sim, toda a classe média. Acima disso, não chamamos mais de classe média”, disse.
A ministra também elogiou a equipe econômica do ministro Fernando Haddad, classificando como “inteligente” a solução construída para viabilizar a isenção.
“Para atender 15 milhões de brasileiros, precisamos que apenas 140 mil pessoas — que não pagam imposto sobre renda e ganham acima de R$ 100 mil — contribuam. Isso é justiça tributária”, declarou.
Simone Tebet afastou definitivamente uma possível tributação de dividendos em 2026. Segundo a ministra, não há perspectiva de mudanças nem na arrecadação nem nos gastos do governo no próximo ano, especialmente por se tratar de período eleitoral.
“Não está no nosso radar. Não acredito em nenhuma surpresa para o ano que vem, seja na receita, seja em aumento de despesas. Não teremos novos programas, e o calendário eleitoral impede novidades desse tipo”, afirmou.
A avaliação da ministra reforça o entendimento de que o governo deve manter estabilidade fiscal e previsibilidade, evitando novos embates no Congresso em um momento de tensão entre Executivo e Legislativo.
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