Campo Grande (MS), Quarta-feira, 15 de Outubro de 2025

Política & STF

Ministros pressionam por nome com “musculatura” para o STF, mas favorito para vaga é Jorge Messias

Ala da Corte apoia Rodrigo Pacheco; Planalto aposta no AGU por alinhamento político e técnico

15/10/2025

07:45

DA REDAÇÃO

©REPRODUÇÃO

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) se reuniram na noite de terça-feira (14) com o presidente Lula, quando avaliava-se a sucessão de Luís Roberto Barroso, que deixará a Corte nesta semana. O tema da indicação não foi debatido diretamente, mas já é objeto de articulação nos bastidores.

Internamente, parte da Corte defende o nome de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ex-presidente do Senado, como alguém que daria “relevância e musculatura política” ao STF — apoio que viria de ministros como Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes.

Do outro lado, o Planalto e setores próximos ao STF apontam como favorito o advogado-geral da União, Jorge Messias, considerado nome de confiança de Lula e com bom grau de alinhamento político e institucional.

Perfil de Messias e tração nos bastidores

  • Jorge Messias, nascido em 1980, é advogado-geral da União desde 2023, com carreira consolidada na AGU e atuação em órgãos como BNDES, Banco Central e como consultor jurídico.

  • Fontes relatam que ele tem evitado exposição pública para preservar sua imagem durante esse momento decisório. 

  • Grupos jurídicos e advogados ligados a Lula têm manifestado apoio público à sua indicação. 

Pacheco e outros cotados

  • Rodrigo Pacheco mantém apelo junto ao Judiciário e ao Legislativo, sendo visto como alternativa que agregaria prestígio externo ao Supremo.

  • No entanto, Lula já sinalizou que vê Pacheco com potencial para disputa eleitoral em Minas Gerais em 2026, o que poderia inviabilizar sua entrada no STF agora.

  • Outros nomes no radar: Bruno Dantas (TCU), Vinícius Carvalho (CGU), Maria Elizabeth Rocha (STM) — com apelo feminista — entre outros. 

Decisão e desafios

A indicação cabe ao presidente da República, com sabatina e aprovação no Senado. O nome escolhido precisará transitar bem dentro da Corte, no Parlamento e junto à opinião pública.
Para muitos ministros, o critério político deve dialogar com o jurídico e institucional, “garantindo musculatura para o Supremo sem perder credibilidade técnica”.


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