Política / Eleições 2026
Disputa pelo Senado em MS tem 12 pré-candidatos, mas ao menos cinco devem ser vetados pelos próprios partidos
Progressistas e PL concentram impasses internos; definição deve passar por articulação com Reinaldo Azambuja, Eduardo Riedel e Tereza Cristina
25/06/2025
15:00
INVESTIGA MS
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
A corrida pelo Senado Federal em Mato Grosso do Sul, nas eleições de 2026, promete ser mais acirrada que a disputa pelo Governo do Estado, com 12 pré-candidatos já anunciados — número que tende a encolher, já que ao menos cinco nomes devem ser cortados pelos próprios partidos.
O foco dos cortes está nas siglas com múltiplos interessados, como Progressistas (PP) e Partido Liberal (PL), que terão que escolher seus nomes com base em alianças e vetos internos.
O PP é o partido com maior número de pré-candidatos ao Senado:
Gerson Claro, presidente da Assembleia Legislativa
Marcelo Miglioli, secretário estadual de Infraestrutura
Luiz Ovando, deputado federal
A definição final caberá à senadora Tereza Cristina, líder do partido no Estado, e ao grupo político ligado ao governador Eduardo Riedel (PSDB). Ao menos dois nomes serão descartados.
A advogada Gianni Nogueira, lançada como pré-candidata ao Senado com apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro, pode sair do páreo caso o ex-governador Reinaldo Azambuja se filie ao PL e assuma a cabeça da chapa. Reinaldo é contra lançar dois candidatos ao Senado pelo mesmo grupo e já articula espaço na federação bolsonarista.
O deputado federal Vander Loubet é o nome oficial do PT, mas a permanência da sua pré-candidatura dependerá da decisão da ministra Simone Tebet (MDB). Caso ela confirme a disputa pelo Senado em MS, o PT deve recuar em nome da unidade do campo governista, já que Tebet é aliada do presidente Lula.
Senadora Soraya Thronicke (Podemos): quer a reeleição e não tem concorrência interna; disputa por apoio da base de Riedel.
Senador Nelsinho Trad (PSD): também busca reeleição e apoio no grupo do PSDB; o PSD já considera sua pré-candidatura definida.
Jaime Verruck (Semadesc): nome técnico cotado, mas ainda sem partido. Se quiser disputar, terá que buscar legenda, pois o PSD já está com Nelsinho.
Capitão Contar (PRTB): tentou se viabilizar pelo PP, mas recuou após não obter garantia; agora busca sigla que assegure candidatura.
Professor André Luis (Novo): ex-vereador e ex-pré-candidato a prefeito de Campo Grande, pretende disputar pelo Novo após rompimento com o PRD.
Rose Modesto (União Brasil) e Geraldo Resende (PSDB) desistiram da corrida ao Senado e devem disputar vaga na Câmara dos Deputados.
Com apenas uma vaga de senador em disputa por MS em 2026, os partidos devem concentrar esforços para evitar fragmentação e prejuízo eleitoral nas chapas majoritárias. A articulação com o grupo de Eduardo Riedel, Reinaldo Azambuja e Tereza Cristina será central na formação das alianças e escolha do nome viável para representar a base.
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