Agronegócio
Bertoni defende nova Lei Ambiental e destaca avanço da agroindústria em MS
Presidente da Famasul vê padronização no licenciamento como essencial e diz que agroindústria ainda tem amplo espaço para crescer no estado
08/06/2025
07:45
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
A nova Lei Geral do Licenciamento Ambiental, em tramitação no Congresso Nacional, é vista como um avanço importante pelo presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Marcelo Bertoni. Em entrevista exclusiva, ele destacou a necessidade de uma padronização nos sistemas de licenciamento ambiental e apontou avanços significativos no setor produtivo sul-mato-grossense, como a expansão da agroindústria e o status de zona livre de febre aftosa sem vacinação.
“Hoje, cada estado exige uma coisa e o IBAMA exige outra. Precisamos de uma padronização para que os empreendimentos não fiquem parados por anos”, declarou Bertoni.
Licenciamento ambiental: Bertoni considera a nova lei um avanço, especialmente por trazer uniformização e por permitir que os estados assumam protagonismo na regulamentação.
Preservação e sustentabilidade: Ele destacou o programa Nascentes Protegidas, que desde 2020 identificou 2.233 nascentes em 68 municípios do estado.
Integração lavoura-pecuária-floresta: MS é líder nacional com mais de 3,2 milhões de hectares integrados.
Emissões na pecuária: Segundo ele, o modelo brasileiro é mais sustentável que o europeu ou americano.
Silvicultura e pecuária: A convivência entre os setores é possível com qualificação e integração produtiva.
Agroindústria em expansão: O estado diversifica cultivos e já é o 2º maior produtor nacional de amendoim. Há expectativa de novas fábricas, inclusive para suco de laranja.
Exportações: Com a conquista do status sanitário, novos mercados, como Japão e Coreia do Sul, estão em negociação.
Autossuficiência agrícola: Bertoni afirma que MS já produz o necessário, e a chegada da indústria de etanol de milho deve encerrar exportações internas para o Paraná.
Inadimplência rural: Causada por eventos climáticos sucessivos e juros altos, a situação preocupa, mas há alternativas como Fiagros e fundos privados.
Relação com o governo federal: Bertoni critica o foco exclusivo no pequeno produtor. “Não é verdade que a agricultura familiar responde por 70% da produção nacional”, afirma.
Ampliação da agroindústria: Com novos investimentos previstos, o estado deverá se tornar um polo de transformação de alimentos com forte geração de emprego.
Captação de recursos alternativos: A Famasul realiza levantamento de linhas viáveis para refinanciamento de dívidas e investimentos diretos no campo.
Atuação política: A federação articula junto ao Congresso Nacional e ao governo federal para que políticas públicas atendam todos os portes de produtores.
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