Saúde / Campo Grande
Plantão de vacinação contra gripe em igreja reúne centenas em Campo Grande
Medida emergencial busca conter avanço de doenças respiratórias e aliviar superlotação nas unidades de saúde
27/04/2025
08:00
DA REDAÇÃO
Fila na sede da frente à Igreja Universal para vacinação contra a Influenza ©Paulo Francis
O plantão especial de vacinação contra a gripe realizado na sede da Igreja Universal do Reino de Deus, em Campo Grande, começou neste domingo (27) com uma fila de cerca de 300 pessoas. A ação, que ocorre das 9h às 14h, foi organizada para atender ao público geral diante do aumento de casos de doenças respiratórias e da superlotação nas unidades de saúde da capital.
Vacinação para todos os públicos
A estrutura conta com quatro vacinadores e três tendas montadas pela Cruz Vermelha Brasileira, sendo uma delas exclusiva para atendimento do público prioritário. Estão sendo aplicadas vacinas do calendário oficial, incluindo a da Influenza, com exceção dos imunizantes contra a dengue e a covid-19.
A expectativa é vacinar cerca de 800 pessoas até o final do plantão.
Situação de emergência em saúde pública
No sábado (26), a Prefeitura de Campo Grande decretou situação de emergência em saúde pública devido ao aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e outras doenças sazonais. A baixa adesão da vacinação nos grupos vulneráveis, como crianças, idosos e gestantes, motivou a ampliação do público-alvo da campanha.
Relatos de quem procurou a vacina
Entre os primeiros a chegar ao plantão, a moradora Danielly de Sá levou três filhos e os pais para se vacinarem. Segundo ela, o medo da falta de doses nos postos de saúde foi o principal motivo para antecipar a imunização.
"A gente chega cedo para garantir. A falta que está da vacina, imagina se aqui não vai acabar, o tanto de gente que está aqui", relatou.
O vendedor Ruberti Santos de Oliveira, de 30 anos, também procurou o plantão após ter enfrentado complicações graves no ano passado, quando contraiu Influenza.
"Foi bem ruim, minha imunidade abaixou e tive amigdalite bacteriana. Fiquei mais ou menos seis meses me recuperando. Agora aproveitei que minha esposa, que trabalha na saúde, já se vacinou, e vim também", disse.
Organização para atender o grande público
Alessandra Coelho Escândalo, coordenadora de doações da Cruz Vermelha, afirmou que a estrutura montada buscou agilizar o atendimento diante da demanda acima da média.
"Estamos vendo uma quantidade de público além do que estamos acostumados. Nossos voluntários estão orientando o público nas filas e, enquanto tiver demanda, vamos vacinar", garantiu.
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