Campo Grande (MS), Quinta-feira, 20 de Março de 2025

POLÍTICA

Caravina alerta sobre déficit de policiais e pede reforço no efetivo da Polícia Civil de MS

Deputado destaca falta de investigadores e escrivães e sugere retorno temporário de policiais aposentados

19/03/2025

16:00

DA REDAÇÃO

©DIVULGAÇÃO

O deputado estadual Caravina (PSDB) utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), nesta terça-feira (18), para alertar sobre a grave falta de policiais civis no estado e solicitar medidas urgentes para reforçar o efetivo.

Segundo dados apresentados pelo parlamentar, a Polícia Civil enfrenta um déficit de quase 40%, comprometendo a segurança pública e a capacidade de investigação criminal.

📌 Déficit no efetivo da Polícia Civil de MS:
Investigadores: 1.980 necessários | Apenas 1.212 em atividade;
Escrivães: 660 necessários | Apenas 460 em atividade;
Defasagem total: Quase 1.000 vagas em aberto.

“A atividade judiciária tem aumentado muito, e nosso efetivo não tem condições de atender todas as demandas. Precisamos de soluções imediatas para reforçar a Polícia Civil”, destacou Caravina.


Solução emergencial: retorno de policiais aposentados

Entre as soluções defendidas pelo deputado está o retorno temporário de policiais civis aposentados ao serviço ativo, com adicional remuneratório. A medida já é prevista por lei para a Polícia Militar e poderia ser estendida à Polícia Civil para amenizar a defasagem enquanto novos concursos não suprem a demanda.

📌 Medidas propostas por Caravina:
✔️ Retorno temporário de policiais civis aposentados para reforçar a equipe;
✔️ Alocação de recursos e orçamento para novas contratações;
✔️ Ampliação da formação de policiais especializados em crimes cibernéticos e investigações complexas.


Crescimento populacional e novas demandas exigem mais efetivo

O parlamentar destacou que o crescimento populacional do estado, que aumentou 32% entre 2000 e 2022, não foi acompanhado pela contratação de novos policiais, tornando o problema ainda mais crítico.

Além disso, crimes cibernéticos, como assédio e exploração sexual, têm crescido exponencialmente, exigindo mais estrutura e policiais treinados. Em dezembro de 2024, foi criada a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DERCC), mas a falta de profissionais capacitados ainda compromete sua atuação plena.

“Mesmo com o concurso para 300 escrivães e 100 investigadores, ainda haverá um déficit significativo. Precisamos de planejamento, orçamento e ações concretas para minimizar a defasagem na Polícia Civil”, concluiu Caravina, que é delegado aposentado.


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