Campo Grande (MS), Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2025

CAMAPUÃ

Ex-prefeito de Camapuã e sete outros são condenados a 75 anos de prisão e a devolver R$ 4,6 milhões

Operação Tempestade revela esquema de desvio de verba com crimes como corrupção e peculato no município

14/01/2025

07:15

MDX

DA REDAÇÃO

Sede da Prefeitura de Camapuã

A Justiça condenou oito pessoas, incluindo o ex-prefeito Marcelo Pimentel Duailibi e uma ex-secretária de administração, a penas somadas de 75 anos de prisão e à devolução de R$ 4,6 milhões, conforme sentença proferida em Camapuã, a 141 km de Campo Grande. O caso ganhou notoriedade após a Operação Tempestade, de 2015, revelar um esquema de desvio de dinheiro público que envolvia fraude em licitações de obras na cidade.

Durante as investigações, os acusados alegaram ter furtado documentos e contratos, atribuindo a culpa aos estragos provocados por uma tempestade no prédio da prefeitura. Embora as apurações tenham confirmado os danos causados pela chuva na estrutura municipal, constatou-se que os materiais desaparecidos não tinham relação com a intempérie. O grupo criminoso teria manipulado licitações de obras públicas, beneficiando-se indevidamente dos recursos do município.

Os crimes atribuídos aos réus incluem organização criminosa, prorrogação indevida de contrato, peculato, corrupção passiva e ativa, crime de responsabilidade do prefeito, apropriação de bens e rendas públicas, entre outros. Além das penas de reclusão e detenção, os condenados deverão reparar os danos materiais e morais causados a Camapuã. A sentença também impôs a perda de cargos públicos e a suspensão dos direitos políticos dos réus enquanto perdurarem os efeitos da condenação.

Nomes dos condenados:

  • Marcelo Pimentel Duailibi (ex-prefeito)
  • José Augusto de Sousa
  • Juliana Alves Marques
  • Luiz Alberto Pires Moreira
  • Maria dos Santos Alves
  • Paulo Reginaldo Marques Filho
  • Rildo Pereira de Oliveira
  • Rosicleide Gonçalves da Costa

Os condenados ainda podem recorrer da sentença, enquanto as autoridades acompanham os desdobramentos do caso e os processos de restituição dos valores desviados ao patrimônio público.


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