CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE
Vereadores de Campo Grande derrubam veto sobre paralisação de obras na LDO 2025
Emenda que impede a paralisação de obras com menos de 10% de execução é mantida; três outros vetos do Executivo são confirmados
17/09/2024
11:57
ASSECOM
DA REDAÇÃO
©ARQUIVO
Na sessão ordinária desta terça-feira (17), os vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande votaram e derrubaram um dos quatro vetos do Poder Executivo ao Projeto de Lei 11.306/2024, que define a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2025. O veto que foi rejeitado dizia respeito à possibilidade de paralisar obras públicas que não tivessem atingido 10% de execução, permitindo, assim, que a Casa de Leis mantivesse a emenda proposta pela Mesa Diretora. Com a derrubada do veto, fica proibido o encerramento de qualquer obra pública, independentemente da fase de execução.
Outros três vetos do Executivo foram mantidos pela maioria dos parlamentares, embora tenham recebido alguns votos contrários. Entre os temas em discussão estavam editais de publicidade e suplementações orçamentárias. Os vereadores Prof. André Luis, Luiza Ribeiro (PT), Zé da Farmácia, e Clodoilson Pires (PODE) votaram contra a manutenção desses vetos. O grupo, junto ao vereador Ronilço Guerreiro (PODE), também votou pela derrubada do veto à emenda que destinava 1,5% da receita municipal ao setor cultural, mas o veto foi mantido.
A vereadora Luiza Ribeiro comemorou a derrubada do veto relacionado à paralisação de obras, destacando que a medida visa garantir maior eficiência no uso dos recursos públicos. "O efeito de retirar essa norma seria autorizar a paralisação de obras, o que não é razoável no serviço público", afirmou.
O orçamento de 2025 da capital sul-mato-grossense foi aprovado em julho deste ano, com uma receita estimada de R$ 6,8 bilhões, representando um aumento de 4% em relação ao orçamento de 2024, que foi de R$ 6,5 bilhões. Ao todo, foram apresentadas 171 emendas ao projeto da LDO, com 113 sendo incluídas no relatório final.
A decisão de derrubar o veto relativo à paralisação de obras reflete a preocupação dos vereadores com a continuidade dos investimentos públicos e o impacto dessas decisões no desenvolvimento da cidade.
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