Campo Grande (MS), Quinta-feira, 16 de Janeiro de 2025

Justiça decidirá se haverá ou não aferição de relógios da CPI Energisa na USP São Carlos

16/06/2021

20:00

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Deputado Capitão Contar
Nesta quarta-feira (16) a CPI Energisa terá um dia decisivo. Isso porque o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul irá decidir se mantém ou não a liminar que a empresa de energia impetrou para impedir que a aferição dos 200 relógios coletados na CPI Energisa sejam periciados na USP/São Carlos (Universidade de São Paulo), considerada uma das melhores faculdades do Brasil.

“Acreditamos na decisão da Justiça e temos total confiança na capacidade técnica, qualificação e idoneidade da USP/São Carlos para fazer a aferição dos relógios. Esperamos que a Justiça permita que possamos prosseguir com os trabalhos de aferição e que a população possa enfim ter as respostas esperadas”, diz o relator da CPI, Deputado Capitão Contar.

A empresa alegou na liminar, que a USP não é acreditada pelo Inmetro (Agência Nacional de Metrologia) para fazer a aferição dos relógios. Entretanto, o próprio Inmetro encaminhou manifestação à relatoria da CPI defendendo não ser obrigatório ser acreditado para fazer essa aferição, o que foi anexado como documento nos autos do processo.

Não é de hoje que a população questiona valores abusivos da conta de energia e a prestação de serviço realizada pela concessionária Energisa. A CPI foi criada com o propósito de investigar essas supostas irregularidades, escolhendo os relógios para aferição, através das milhares de reclamações existentes no Procon/MS.

A situação deve se agravar ainda mais, pois, além dos reflexos econômicos da pandemia de Covid-19, estamos segundo especialistas, na iminência da pior crise hídrica na região das hidrelétricas dos últimos 91 anos e o acionamento das usinas termelétricas para garantir o fornecimento de energia irá fazer com que, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aumente os valores das bandeiras tarifárias. A bandeira mais alta desse sistema, a bandeira vermelha 2, deve subir mais de 20%.


ASSECOM

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