O Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul participou nessa segunda-feira, 28 de março, da cerimônia de entrega do Espaço de Experiência e Conhecimento Bioparque Pantanal. A solenidade reuniu importantes autoridades do Estado. Localizado no Parque das Nações Indígenas, o complexo abriga o maior aquário de água doce do mundo.

Pelo TCE-MS, o presidente Iran Coelho das Neves prestigiou a inauguração juntamente com o chefe da Divisão de Consultoria Estratégica, Nasser Nehme Abdallah. Desde a retomada das obras, em maio de 2019, o TCE-MS além de órgão de controle, atuou como um orientador da equipe técnica que retomou a obra.

De acordo com Nasser Abdallah, desde a retomada das obras para conclusão do complexo, o Tribunal de Contas fez a análise prévia dos editais de projetos e orçamentos. “O TCE teve um grupo de acompanhamento composto por especialistas da Divisão de Obras, Serviços de Engenharia e Meio Ambiente, que prestaram diversas orientações que ajudaram na conclusão do Bioparque”.

Para o presidente do Tribunal de Contas, conselheiro Iran Coelho das Neves, como instituição constitucionalmente responsável pelo controle externo das contas governamentais, o que lhe impõe zelar com rigor pela correta aplicação dos recursos públicos, o TCE-MS acredita que a entrega da obra é um importante marco promissor, e sobretudo de alto valor simbólico.  “Um projeto de vanguarda que vai agregar valor científico, turístico e financeiro para a sociedade sul-mato-grossense, e cumprirá, enfim, a destinação que deve ter todo e qualquer investimento público, servir à sociedade e ao cidadão contribuinte”.

Na abertura da solenidade, o governador Reinaldo Azambuja fez a entrega simbólica da homenagem às equipes de engenharia que atuaram de alguma forma na conclusão da grandiosa obra. O engenheiro e chefe da Divisão de Consultoria Estratégica do TCE-MS, Nasser Nehme Abdallah, recebeu em nome do TCE-MS.

De acordo com o governador Azambuja, terminar o complexo foi um desafio. “As obras, muitas vezes, vão sendo sucedidas de um governo para o outro e não concluídas; seria muito ruim deixar uma obra dessa complexidade inacabada; isso é o que a população espera dos governantes, concluir as obras independente se foi iniciada por nós ou não”.

Bioparque

A espetacular arquitetura é fruto da imaginação criativa de um dos mais prestigiados e talentosos arquitetos internacionais, Ruy Ohtake, falecido em novembro de 2021.

O Bioparque oferece um ambiente aberto que representa o Pantanal na sua forma “bruta”, possibilitando contato com animais típicos do bioma como o jacaré vivendo ao ar livre. Uma passarela ainda na área externa conduz ao mirante de contemplação de aves e outros animais em seu habitat natural, o Parque das Nações Indígenas. A cenografia dos tanques é de autoria do artista plástico e ambientalista, Roberto Alves Gallo.

O complexo dispõe de um novo conceito que une educação, pesquisa e conservação, promovendo projetos de pesquisa e conservação de espécies, valorizando o bem-estar dos animais e orientando seus visitantes pela educação ambiental. O museu, laboratórios de educação ambiental e pesquisa científica e centro de convenções, proporcionam um conjunto de atividades e experiências, de maneira inovadora, dinâmica e viva.

Outras atividades possíveis de serem realizadas dentro do Complexo, e que serão importante gerador de receitas para sua manutenção, são os eventos: seminários, conferências, formaturas ou eventos sociais poderão ser realizados, aproveitando toda a dinâmica que o local oferece.

A diretora do Bioparque Pantanal, Maria Fernanda Balestieri, destaca que a visitação aberta ao público em geral terá início no dia 1º de maio e os primeiros 30 dias após a inauguração serão de treinamento, com agendas internas e institucionais. A visitação será gratuita até o último dia do ano e a capacidade diária será de 300 pessoas, 150 pela manhã e 150 à tarde.