Campo Grande (MS), Domingo, 07 de Dezembro de 2025

Cidadania / Direitos Humanos

Mulheres ocupam ruas de Campo Grande em ato nacional contra a violência de gênero e o feminicídio

Mobilização “Mulheres Vivas” reuniu manifestantes de todas as idades em protesto por justiça, memória e políticas públicas efetivas

07/12/2025

14:30

DA REDAÇÃO

©DIVULGAÇÃO

Mulheres de todas as idades ocuparam na manhã deste domingo (7) a região central de Campo Grande em um grande ato público contra a violência de gênero e o feminicídio. A mobilização integra o movimento nacional Mulheres Vivas, que ocorreu simultaneamente em diversas capitais e cidades brasileiras.

Ao som de cantos, palavras de resistência e gritos por justiça, as manifestantes transformaram a avenida em um espaço de denúncia, memória e homenagem às mulheres assassinadas em 2025. Faixas, cartazes e os nomes das vítimas foram erguidos como símbolo da luta contra a impunidade.

Mobilização nacional amplia pressão por políticas públicas

Além de Campo Grande, o movimento também foi registrado em cidades como:

  • Manaus

  • Belo Horizonte

  • Curitiba

  • Rio de Janeiro

  • Belém

  • São Paulo

A presença em diferentes pontos do país reforçou a mensagem de que o feminicídio é uma emergência nacional e exige respostas articuladas dos poderes públicos.

Alerta em Mato Grosso do Sul

Em Mato Grosso do Sul, estado que segue registrando índices elevados de violência contra a mulher, o ato teve caráter de alerta às autoridades. As participantes pediram:

  • Ampliação de políticas públicas de proteção às mulheres

  • Fortalecimento das redes de apoio às vítimas

  • Responsabilização rigorosa dos agressores

  • Combate à cultura da violência e da misoginia

O protesto também foi marcado por momentos de emoção, com lembranças de vítimas e discursos que reforçaram a necessidade de não normalizar a violência.

Força coletiva e resistência

Entre músicas, palavras de ordem e homenagens, o ato evidenciou a força da mobilização feminina e a união de mulheres que seguem lutando por:

  • Direito à vida

  • Segurança

  • Dignidade

  • Igualdade de direitos

A manifestação terminou com apelo por continuidade da mobilização e vigilância permanente sobre as políticas de enfrentamento à violência de gênero.

 


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