Uma proposta ousada e inédita começa a ganhar forma na fronteira entre Bela Vista (Brasil) e Bella Vista (Paraguai): a criação do BINAPARK – Parque Tecnológico e Produtivo Binacional, iniciativa que busca unir os dois municípios em um polo integrado de inovação, tecnologia, sustentabilidade e ecoturismo.

Concebido como um espaço de cooperação transnacional, o BINAPARK tem potencial para se tornar modelo de desenvolvimento sustentável e integração econômica entre países vizinhos da América do Sul, com impactos diretos nas áreas de emprego, pesquisa, empreendedorismo e turismo.

Um projeto de colaboração entre nações

A proposta do BINAPARK parte da ideia de criar um ambiente colaborativo binacional, reunindo empresas, universidades, centros de pesquisa e órgãos públicos dos dois países em torno de uma mesma estrutura.

O parque prevê zonas de produção, laboratórios tecnológicos, incubadoras de startups, áreas de inovação aberta e espaços de coworking, com governança compartilhada e respeito às legislações de Brasil e Paraguai.

Essa integração institucional permitirá a circulação de conhecimento, talentos e investimentos, promovendo desenvolvimento conjunto em áreas como biotecnologia, agroindústria, tecnologia da informação e energia limpa.

Ecoturismo como vetor estratégico

Um dos pilares do BINAPARK é o ecoturismo sustentável, considerado um dos maiores potenciais da região. Com rios cristalinos, fauna diversificada e uma cultura fronteiriça singular, Bela Vista e Bella Vista reúnem condições ideais para se tornarem referência em turismo ecológico e científico.

A proposta é que o parque funcione como uma vitrine de sustentabilidade, apoiando pesquisas ambientais, projetos de conservação e empreendimentos ecoeconômicos.

Entre os benefícios previstos estão:

• Aumento do fluxo turístico regional;

• Qualificação profissional em atividades ligadas ao turismo sustentável;

• Geração de empregos verdes e novas oportunidades empreendedoras;

• Preservação ambiental integrada entre os dois países.

O tema será apresentado pelo Assessor Técnico da Secretaria de Estado de Governo, Luis Carlos Morente, especialista em Gestão de Turismo Sustentável e Meio Ambiente, e pioneiro no fomento turístico em Mato Grosso do Sul.

Impactos para Bela Vista (Brasil)

Para a cidade sul-mato-grossense, o BINAPARK pode representar uma transformação econômica e social. Entre os principais benefícios:

• Geração de empregos qualificados e retenção de jovens talentos;

• Atração de investimentos em tecnologia, agronegócio e biotecnologia;

• Fortalecimento do comércio e dos serviços locais;

• Desenvolvimento de soluções tecnológicas aplicadas à realidade produtiva da região.

Benefícios para Bella Vista (Paraguai)

Do lado paraguaio, o empreendimento também oferece oportunidades inéditas de crescimento e modernização:

• Diversificação da economia e redução da dependência de setores tradicionais;

• Acesso facilitado a tecnologias e capacitação brasileira;

• Atração de capital estrangeiro e investimentos conjuntos;

• Maior integração com o mercado brasileiro, ampliando exportações e competitividade.

Integração e futuro sustentável

Mais do que um empreendimento econômico, o BINAPARK tem potencial para se tornar um marco histórico na cooperação Brasil–Paraguai. O projeto simboliza uma nova fase de integração fronteiriça, unindo ciência, tecnologia e meio ambiente em um mesmo território.

Entre os impactos esperados estão:

• Criação de startups e empresas binacionais;

• Pesquisas científicas conjuntas e intercâmbio acadêmico;

• Investimentos internacionais voltados à inovação e à sustentabilidade;

• Integração cultural e social entre comunidades de fronteira.

Visão de futuro

O BINAPARK não é apenas uma proposta de infraestrutura — é uma visão de futuro compartilhado entre dois povos que dividem história, cultura e desafios semelhantes.

Com a união de esforços entre governos, instituições e sociedade civil, Bela Vista e Bella Vista podem se tornar referência mundial em desenvolvimento sustentável e inovação transfronteiriça.

“O BINAPARK representa um novo capítulo para a fronteira: um território onde natureza, ciência e tecnologia caminham lado a lado, gerando prosperidade e conectando nações.”