Política / Partidos
Divulgados os nomes dos 18 prefeitos que deixarão o PSDB para se filiar ao PL em Mato Grosso do Sul
Movimento orquestrado por Reinaldo Azambuja fortalece partido bolsonarista, que passa a ter 23 prefeitos e amplia base para 2026
05/09/2025
10:45
DA REDAÇÃO
©ARQUIVO
A mudança partidária do ex-governador Reinaldo Azambuja para o PL provocou uma reorganização no tabuleiro político de Mato Grosso do Sul. Um documento da Casa Civil, vazado com exclusividade, revelou a lista de 18 prefeitos tucanos que migrarão para o PL, ampliando a base da sigla alinhada ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Com o movimento, o PL passa a contar com 23 prefeitos, enquanto 22 permanecem no PSDB e outros 4 migraram para o PP, partido do governador Eduardo Riedel. O cenário coloca as três legendas — PL, PP e PSDB — no centro da disputa por mais de 1,7 milhão de eleitores no Estado.
Alcinopólis – Weliton Guimarães
Anastácio – Cido
Bonito – Josmail Rodrigues
Caracol – Neco Pagliosa
Fátima do Sul – Wagner da Garagem
Itaquiraí – Thalles Tomazelli
Ivinhema – Juliano Ferro
Jaraguari – Claudião
Jardim – Guga
Maracaju – Marcos Calderan
Mundo Novo – Rosária
Novo Horizonte do Sul – Guga
Paraíso das Águas – Ivan Xixi
Rio Negro – Henrique Ezoe
Rochedo – Arino
Sete Quedas – Erlon Daneluz
Tacuru – Rogério Torquetti
Taquarussu – Clovis do Banco
Segundo a análise do documento, Azambuja concentrou esforços em municipalidades de menor porte, ampliando a base territorial do PL para fortalecer candidaturas em 2026. Já o PSDB manteve seu núcleo de 22 prefeituras, com destaque para Dourados, o segundo maior colégio eleitoral do Estado, enquanto o PP reforçou sua posição ao receber quatro prefeitos estratégicos e manter o controle da Capital, Campo Grande.
Apesar disso, analistas apontam que a prefeita da Capital enfrenta baixa aprovação, o que fragiliza a transferência de votos para a legenda governista.
Fontes apontam que a manutenção de prefeitos no PSDB tem como objetivo garantir estrutura para lançar três chapas competitivas nas eleições de 2026, tanto para a Assembleia Legislativa quanto para a Câmara Federal.
A filiação oficial dos prefeitos ao PL estava marcada para 12 de setembro, mas foi adiada para 21 de setembro, após polêmica levantada pelo deputado estadual João Henrique Catan, crítico de Azambuja e do governador Riedel. O adiamento também coincidiu com o julgamento no STF que deve definir o destino jurídico do ex-presidente Jair Bolsonaro no processo por tentativa de golpe de Estado.
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