Campo Grande (MS), Sexta-feira, 05 de Setembro de 2025

Política / Justiça

TCE-MS suspende licitação de R$ 94 milhões da Agepen para corrigir falhas e reforçar transparência

Corte identificou problemas no planejamento e exigiu ajustes para garantir eficiência e uso correto do dinheiro público em contrato de fornecimento de refeições às unidades prisionais

05/09/2025

09:00

DA REDAÇÃO

©DIVULGAÇÃO

O Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul (TCE-MS) atuou de forma preventiva e suspendeu temporariamente uma licitação da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen/MS), avaliada em mais de R$ 94 milhões, para contratação de empresa responsável pelo fornecimento de refeições às unidades prisionais do Estado.

A decisão foi tomada após análise da equipe técnica da Corte, que identificou falhas que precisavam ser corrigidas antes da continuidade do certame.

Falhas detectadas

Segundo o relatório, a fiscalização apontou:

  • Pesquisa de mercado insuficiente, que comprometeria a definição justa de preços;

  • Análise de riscos pouco detalhada, essencial em contratos de grande porte;

  • Exigências que poderiam restringir a participação de empresas interessadas;

  • Ausência de documentos obrigatórios;

  • Falta de previsão de um programa de integridade, mecanismo importante para prevenir irregularidades.

Correções obrigatórias

Com base nessas constatações, o conselheiro relator determinou a suspensão da licitação até que todos os ajustes sejam realizados pela administração pública.

O TCE-MS ressaltou que a medida tem caráter pedagógico e preventivo, buscando orientar gestores para que contratações sejam realizadas de forma mais segura, transparente e vantajosa.

Compromisso com a boa gestão

De acordo com o Tribunal, a atuação antecipada evita desperdícios, corrige falhas de planejamento e assegura que o dinheiro público seja aplicado de forma eficiente, revertendo benefícios diretos à população sul-mato-grossense.

“Mais do que interromper processos, nosso objetivo é apoiar gestores e garantir que cada real investido tenha retorno social, fortalecendo a transparência e a eficiência da gestão pública”, destacou a Corte.


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