Campo Grande (MS), Quarta-feira, 30 de Abril de 2025

Economia / Emprego

Inocência lidera geração de empregos em MS com alta de 178% em 12 meses

Estado criou 1.114 vagas formais em março, enquanto salário médio de admissão caiu 2,34% e ficou abaixo da média nacional

30/04/2025

17:00

DA REDAÇÃO

©DIVULGAÇÃO

Mato Grosso do Sul fechou o mês de março de 2025 com saldo positivo de 1.114 novos postos de trabalho com carteira assinada, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego. A variação foi de +0,16% no estoque de empregos formais em comparação com fevereiro.

Apesar da queda de 2,34% no salário médio de admissão, que fechou em R$ 2.048,44, o Estado superou o desempenho de Mato Grosso, que perdeu 3.544 vagas no mês.

Destaques positivos em MS

  • Inocência liderou o crescimento proporcional de empregos em 12 meses, com alta de 178,62% no estoque (+2.815 vagas), impulsionada pela agroindústria.

  • Corguinho registrou crescimento de 26,53% no ano, com saldo de +195 vagas.

  • Mundo Novo (+15,10%) e Rochedo (+12,36%) também tiveram aumentos expressivos.

Cidades com pior desempenho

  • Ribas do Rio Pardo teve a maior retração no período, com -3.921 vagas (-24,56%), devido ao recuo temporário nas obras florestais e industriais.

  • Dourados perdeu -3.500 postos de trabalho (-5,14%), impactada por encerramentos sazonais nos setores de comércio e serviços.

Campo Grande e região Centro-Oeste

  • Campo Grande criou +569 vagas em março (+0,23%) e acumula +6.793 postos em 2025.

  • Na região Centro-Oeste, Goiás liderou em março (+6.340), seguido do Distrito Federal (+3.052) e MS (+1.114). Mato Grosso teve saldo negativo.

Salário abaixo da média nacional

O salário médio de admissão em MS (R$ 2.048,44) ficou abaixo da média nacional, que foi de R$ 2.225,17. O número também representa queda em relação ao mês anterior.

Balanço nacional do emprego

  • Brasil criou 71.576 vagas formais em março de 2025.

  • Foram 2.234.662 admissões e 2.163.086 desligamentos.

  • O país chegou a 47,8 milhões de vínculos celetistas ativos.

  • Os setores que mais contrataram:

    • Serviços: +52.459

    • Construção: +21.946

    • Indústria: +13.131

  • Os setores que mais demitiram:

    • Comércio: -10.310

    • Agropecuária: -5.644


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