Política / Partidos
União Brasil e PP formalizam federação e prometem protagonismo nas eleições de 2026
Com a maior bancada na Câmara, aliança projeta candidatura ao Senado e possibilidade de chapa presidencial
29/04/2025
13:30
DA REDAÇÃO
O União Brasil e o Progressistas (PP) oficializaram nesta terça-feira (29) a criação de uma federação partidária, que promete se tornar uma das forças políticas mais influentes do país nas eleições de 2026. A união resulta na maior bancada da Câmara Federal, no maior número de prefeitos filiados e em maior volume de repasses de verbas públicas para campanhas eleitorais.
A federação será presidida, até dezembro, por dois nomes: Antonio Rueda (União Brasil) e Ciro Nogueira (PP). Cotada para compor a executiva nacional da federação, a deputada federal Rose Modesto (União-MS) destacou o peso político da nova estrutura:
“Difícil não ter projeto próprio pelo tamanho da federação”, afirmou.
Em relação à disputa presidencial, Rose confirmou que o União Brasil tem como pré-candidato o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, mas avaliou que ainda é cedo para definir o cenário de 2026. Ela não descarta uma chapa composta com a senadora Tereza Cristina (PP-MS) como vice:
“Tereza é uma liderança respeitada no Brasil e até internacionalmente. Seu trabalho como ministra a projetou muito”, disse Rose.
A federação já traça metas ousadas em Mato Grosso do Sul, onde pretende:
Eleger ao menos quatro dos oito deputados federais do Estado, superando o PSDB;
Lançar candidatura ao Senado, com nomes como a própria Rose Modesto (que teve 48% dos votos na última disputa à prefeitura de Campo Grande) sendo cogitados.
A senadora Tereza Cristina confirmou que o PP terá candidatura ao Senado, mas também dialogará com o União:
“Vamos discutir com o União Brasil como ficará isso. A federação está formada e agora começa o alinhamento estratégico”, afirmou.
Criada em 2021, a federação partidária permite que dois ou mais partidos atuem como uma única legenda por um período mínimo de quatro anos, abrangendo ao menos duas eleições consecutivas (municipal e geral). Durante esse período, as siglas devem agir de forma unificada nas disputas eleitorais e na atuação legislativa.
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