Campo Grande (MS), Sexta-feira, 21 de Fevereiro de 2025

POLÍTICA

Eduardo Bolsonaro ataca Alexandre de Moraes nos EUA, admite risco de prisão do pai e pede orações

Deputado acusa STF de perseguição política e busca apoio internacional para Bolsonaro em conferência conservadora nos EUA.

20/02/2025

18:00

NAOM

DA REDAÇÃO

©DIVULGAÇÃO

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) usou seu discurso na Cpac (Conferência de Ação Política Conservadora), um dos principais eventos da direita nos Estados Unidos, para atacar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e pedir orações para seu pai, Jair Bolsonaro (PL).

Eduardo afirmou que o ex-presidente corre risco real de ser preso e comparou a situação brasileira a governos autoritários como os da Venezuela, Cuba e Nicarágua.

"O ex-presidente Jair Bolsonaro está em risco de ser preso com as mesmas acusações falsas usadas contra líderes de oposição nesses países. O sistema judicial se tornou um instrumento de perseguição em todos os níveis."

A atuação internacional do deputado faz parte da estratégia de mobilização da base conservadora e da comunidade internacional para questionar as investigações contra Bolsonaro, que foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por tramar um golpe de Estado em 2022.

📌 Principais pontos do discurso de Eduardo Bolsonaro na CPAC

✔️ Ataque ao STF – Disse que Alexandre de Moraes tem "poder irrestrito" para decidir quem pode concorrer e quem pode ser preso.
✔️ Pedido de apoio internacional – Convocou aliados no exterior a denunciar suposta perseguição política contra Bolsonaro.
✔️ Comparação com Trump – Relacionou as investigações contra seu pai às ações judiciais enfrentadas pelo ex-presidente dos EUA.
✔️ Convocação para oração e mobilização – Pediu orações por Bolsonaro e pelos presos dos atos de 8 de janeiro de 2023.
✔️ Medo da influência chinesa – Disse que, sem Bolsonaro, o Brasil poderia ficar "submisso à China".

📢 Estratégia de Bolsonaro e aliados

📌 Reforçar discurso de perseguição política para fortalecer a base conservadora.
📌 Mobilizar apoiadores no exterior para pressionar o Brasil sobre o julgamento no STF.
📌 Manter Bolsonaro como principal nome da direita até o último momento, evitando perda de influência para outros líderes do setor.
📌 Convocar manifestações – Eduardo e aliados promovem um ato em Copacabana, em 16 de março, para pedir anistia aos presos do 8 de janeiro.

O ex-presidente Bolsonaro já afirmou que "cagou para a prisão", enquanto sua defesa tenta impedir que o STF conclua seu julgamento ainda em 2024. Com a revelação das delações de Mauro Cid, que detalham planos golpistas, o cerco jurídico ao ex-presidente se fecha cada vez mais.


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