POLÍCIA
Justiça decreta prisão preventiva de estudante que atropelou e matou atleta em Campo Grande
Grupo de corrida se mobiliza em ato para pedir justiça por Danielle Correa de Oliveira
16/02/2025
10:35
DA REDAÇÃO
Motorista em audiência de custódia na manhã deste domingo
O estudante de medicina de 22 anos, responsável pelo atropelamento que matou a atleta Danielle Correa de Oliveira, de 41 anos, teve prisão preventiva decretada neste domingo (16). O crime ocorreu na manhã de sábado (15), quando Danielle treinava com um grupo de corrida para uma maratona e foi atingida pelo veículo conduzido pelo acusado, que trafegava em zigue-zague na rodovia.
📌 O estudante se recusou a fazer o teste do bafômetro, mas apresentava sinais claros de embriaguez.
📌 No carro, foram encontradas latas e garrafas de cerveja, além de uma pulseira de uma casa noturna da Avenida Afonso Pena.
📌 Atletas que presenciaram o acidente relataram que o condutor estava completamente desorientado, sem saber onde estava.
🗣 "Ele falava que morava em Campo Grande, depois dizia que morava perto da Santa Casa, depois falava que morava perto do shopping, e a gente estava indo para Rochedo, a 7 km de Campo Grande", contou a publicitária Gisele Dias, que participava do treino.
📌 Na manhã deste domingo (16), atletas, amigos e familiares de Danielle se reuniram em frente ao Fórum Heitor Medeiros, em Campo Grande, para um protesto.
📌 Os manifestantes gritaram “Ser valente!”, frase que era frequentemente usada pela vítima.
📌 O grupo cobrou justiça e punição rigorosa para o motorista, reforçando que a legislação precisa ser revista para casos como esse.
🗣 "Isso foi um crime hediondo. Não dá para uma pessoa deliberadamente se embriagar, atropelar alguém e depois voltar para casa como se nada tivesse acontecido. A lei precisa mudar!", desabafou Gisele.
📌 O grupo de corredores estava no início do treino de 22 km, planejado para a preparação de Danielle para a Maratona de Porto Alegre.
📌 Segundo amigos, a corrida era um refúgio emocional para a atleta, que perdeu uma filha para o câncer em 2016.
📌 "Ela dizia que a corrida salvou sua vida da depressão", lembrou Gisele.
📌 Entre os corredores havia policiais civis, um deles aniversariante no dia do crime.
📌 A agente Gabi, que faz parte do grupo, deu voz de prisão ao motorista no local do acidente.
Danielle, que era divorciada, deixa duas filhas, de 19 e 6 anos. Seu legado como atleta e inspiração para a comunidade de corredores foi reforçado pelos amigos, que pedem justiça e mudanças na legislação para endurecer as penas para motoristas embriagados envolvidos em homicídios no trânsito.
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