Campo Grande (MS), Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2025

ENTREVISTA

MUSICAL - Banda Blackpool conta sua história e o diferencial que conquistou o público do MS

Entrevista exclusiva com Camilio Ferraz sobre trajetória, influências e planos futuros

07/01/2025

10:00

ALESSANDRA PAIM

©DIVULGAÇÃO

A Banda Blackpool tem 10 anos de carreira na cena local, com estilo musical nu metal, mas com características de cada integrante da banda, entregando um trabalho enérgico para seu público. Com repertório variado, incluindo as músicas autorais e músicas conhecidas dentro do cenário do rock (rock clássico e vertentes) os integrantes trabalham suas próprias versões em cima dessas músicas garantindo um som diferenciado voltado para o metal, usando instrumentos e arranjos mais elaborados para um show animado do início ao fim, destaca o baterista Camilio Ferraz. Em entrevista ao Jornal do Estado MS Camilio falou dos projetos futuros, da premiação da música autoral que foi um marco importante para a carreira da Blackpool, influências musicais e outras curiosidades na trajetória da banda.

Segue entrevista compeleta:

Alessandra Paim, Jornalista: Porque do nome Blackpool?

Camilio Ferraz: O nome Blackpool faz referência a uma cidade da Inglaterra. Nessa cidade ocorrem festas, shows, bares mais famosos, baladas, parques de diversões, uma cidade muito alto astral. A banda começou tocando indie rock, onde no Reino Unido é o lugar mais forte o indie rock. Nós fizemos referência a essa cidade em específico da Inglaterra fazendo jus ao gênero da banda e à cidade.

Alessandra Paim, Jornalista: Integrantes?

Camilio Ferraz: Guilherme Volpe no vocal, Gleidson na guitarra, no baixo Thiago Francelino e na bateria Camilio Ferraz.

Alessandra Paim, Jornalista: Influências?

Camilio Ferraz: As nossas influências mudaram muito durante esses 10 anos. Começamos com indie rock, chegamos a tocar alguns clássicos do rock ‘n’ roll mesmo e dentro do mercado que a gente estava, resolvemos mudar, nós fomos para o lado pop. Então, nós pegamos músicas famosas, músicas que todos conhecem, músicas que tocam nas rádios e fizemos umas versões nossas. E como todo mundo gosta do rock voltado para o metal, introduzimos guitarras mais pesadas, pedal duplo em algumas músicas e arranjos um pouco mais elaborados para as músicas que todos conhecem. A nossa intenção em qualquer lugar que vamos tocar sempre é que o público conheça as músicas que tocamos, mas com uma roupagem diferente.

©DIVULGAÇÃO

Alessandra Paim, Jornalista: Festivais e eventos?

Camilio Ferraz: Participamos de vários festivais musicais, principalmente dos festivais de musical autoral como “Batalha de Bandas”, que acontece todo ano. Já participamos também do Festival de Música Autoral da Augusta Life Store, onde ficamos em 1° lugar, e também de vários eventos beneficentes em prol de várias entidades carentes e eventos organizados por nós mesmos, junto com outras bandas do mesmo estilo aqui da cidade.

Alessandra Paim, Jornalista: Estilo musical?

Camilio Ferraz: O nosso estilo musical é muito próximo do nu metal. A gente não consegue dizer exatamente o que é nu metal, mas o que mais se aproxima é que as nossas músicas autorais são bem parecidas das versões que fazemos, que vêm da influência de cada integrante da banda. Por exemplo, temos o "Back to Back" da Amy Winehouse e "Chandelier". Sai com uma versão um pouco mais para o lado do metal, um pouco mais elaborado, mais peso.

Alessandra Paim, Jornalista: Autorais?

Camilio Ferraz: Temos duas músicas lançadas apenas no YouTube com a versão ao vivo e, nesse ano, vamos lançar a versão de estúdio dessas duas e mais outras duas. Uma foi a premiação do Festival de Música Autoral da Augusta Life Store e mais uma que estamos fazendo as guias ainda para entrar no estúdio para lançarmos essas quatro músicas ainda este ano.

Alessandra Paim, Jornalista: Fãs?

Camilio Ferraz: Com os fãs é algo sensacional. Desde o começo da banda, quando a gente tocava indie rock, já tínhamos um feedback muito legal e a gente sempre tentou fazer um show animado e interativo.

Alessandra Paim, Jornalista: Música mais pedida nos shows?

Camilio Ferraz: Temos várias músicas que são mais pedidas. Em específico, das autorais, a música "My Pain" é a mais pedida e, de músicas covers, temos "Back to Back" da Amy Winehouse e "Chandelier" da Sai.

Alessandra Paim, Jornalista: Qual o diferencial da banda Blackpool?

Camilio Ferraz: O diferencial da banda Blackpool é justamente as versões que nós fazemos. Nós trazemos, muitas vezes, uma roupagem muito diferente na harmonia das músicas e o que remete à música original é justamente a voz. Nós fazemos praticamente uma música nova a partir de uma música pronta. Então, nossas versões são bem diferentes – como vocês podem conferir no Spotify, as três músicas que temos lá são bem diferentes. E nós fazemos muito medleys: nós juntamos uma música com outra e fazemos uma performance de 10 minutos até a próxima música. Mas o maior diferencial é o peso que nós trazemos para as músicas pop.

Alessandra Paim, Jornalista: Cenário MS?

Camilio Ferraz: O cenário do MS para o rock teve uma baixa muito grande e a gente entrou numa curva ascendente onde muitas bandas tiveram espaços hoje em dia. Para a Blackpool foi muito bom. Nós tivemos problemas com trocas de integrantes, com casas de shows que às vezes não contratavam sempre, demoravam muito para retornar. Então, o cenário tem melhorado muito, principalmente com o público mais novo que tem uma aceitação muito boa com essas músicas antigas também.

Alessandra Paim, Jornalista: Projetos futuros?

Camilio Ferraz: Nossos projetos futuros incluem, além de conseguir completar um álbum completo para lançar e fazer o nosso pocket DVD com 99% de músicas totalmente autorais e clássicos que fizemos versões e que alavancaram a carreira da banda, lançar essas quatro músicas e voltar para o estúdio para compor mais um álbum.

Alessandra Paim, Jornalista: Momento(s) marcante(s)?

Camilio Ferraz: Um momento muito marcante para a banda foi quando ganhamos o Festival de Música Autoral da Augusta Life Store. Foi um festival só com bandas de rock e metal com jurados incríveis, que todos da banda são fãs. Então, foi muito importante, muito legal receber esse feedback, ficando em 1° lugar nesse festival tocando apenas músicas autorais. Um ponto negativo foi sempre a troca de integrante, principalmente no baixo. A troca de integrante é um recomeço: a gente tem que achar um novo integrante, mostrar para ele como são as versões que nós fazemos. Em um show de 30 músicas, temos que mostrar as 30 músicas de um jeito diferente. Além do novo integrante ter que aprender a música original, ele tem que aprender a linguagem da Blackpool.

Alessandra Paim, Jornalista: Onde a banda Blackpool toca em Campo Grande?

Camilio Ferraz: A banda Blackpool toca em todas as casas de show em Campo Grande.

Alessandra Paim, Jornalista: Contato para shows?

Camilio Ferraz: (67) 99120-8487

Mensagem de Camilio Ferraz:
“Para você que gosta de rock, de pop, de metal, a banda Blackpool aborda todos esses pontos e com certeza você vai curtir o show, vai sentir uma nostalgia de lembrar daquela música que marcou uma época. Acompanhe a gente nas redes sociais – Facebook, Instagram – nós estamos sempre postando materiais de retrospectivas de shows, próximos lançamentos e com certeza vocês vão curtir, porque nosso show é sempre animado do começo ao fim. Fique ligado na agenda da Blackpool, no nosso Spotify e em todas as redes sociais que tem muita coisa nova, muita coisa boa vindo por aí.”



*Jornalista independente, sem vínculo empregatício com o Jornal.


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