NOVA ANDRADINA
Ministério Público pede cassação de prefeito eleito de Nova Andradina por supostas irregularidades na campanha
Leandro Fedossi e Arion Aislan são acusados de disseminar desinformação contra adversários; ação pode impactar posse em 2025
05/12/2024
10:58
CGN
DA REDAÇÃO
O prefeito eleito Leandro Fedossi (à esquerda) e o vice Arion Aislan de Sousa (Foto: Divulgação)
O Ministério Público Eleitoral (MPE) ingressou com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) contra o prefeito eleito de Nova Andradina, Leandro Fedossi (PSDB), e o vice-prefeito eleito, Arion Aislan de Sousa (PL), acusando a chapa de “graves irregularidades” durante a campanha eleitoral. Os eleitos obtiveram 11.542 votos nas eleições deste ano.
De acordo com o MPE, a campanha de Fedossi e Sousa teria feito uso indevido de veículos de comunicação de grande alcance e plataformas digitais para promover sua candidatura e prejudicar adversários. A investigação aponta a disseminação de fake news, exaltando a imagem dos investigados e comprometendo a lisura do processo eleitoral.
As denúncias são resultado da Operação Fake Fire, deflagrada em 2 de outubro, que investiga a disseminação de informações falsas, violência política de gênero e outros atos ilícitos. Um dos alvos da operação foi o site de notícias “Nova Fogo” e seu responsável, Murilo Cesar Carneiro da Silva, conhecido como “Pagodinho”, que está sendo monitorado por tornozeleira eletrônica.
O Ministério Público pede:
A ação será julgada pela 5ª Zona Eleitoral de Nova Andradina e pode impactar diretamente a posse dos eleitos, prevista para o início de 2025.
O prefeito eleito, Leandro Fedossi, afirmou que seus advogados estão preparando a defesa e que confia na legitimidade de sua eleição.
“Nossa vitória se deve ao apoio da maioria dos eleitores e de lideranças importantes como o governador Eduardo Riedel, deputados e senadores. É fundamental respeitar a vontade popular”, declarou Fedossi.
A Justiça Eleitoral analisará as provas e argumentos apresentados por ambas as partes antes de emitir uma decisão final. Caso a ação seja julgada procedente, Fedossi e Sousa poderão perder seus mandatos e enfrentar restrições políticas.
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