Campo Grande (MS), Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2025

ECONOMIA

Governo projeta salário mínimo de R$ 1.509 para 2025, aumento de 6,87%

A proposta foi enviada ao Congresso Nacional e prevê reajuste acima da inflação, mas especialistas questionam se o valor será suficiente para manter o poder de compra.

31/08/2024

14:00

DA REDAÇÃO

A previsão de aumento do salário mínimo também tem impacto direto nas contas públicas

O Governo Federal anunciou uma projeção de salário mínimo de R$ 1.509 para o ano de 2025, o que representa um aumento de 6,87% em relação ao valor atual de R$ 1.405. A previsão foi incluída no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), encaminhado ao Congresso Nacional, que define as diretrizes para o orçamento do próximo ano.

O reajuste proposto leva em consideração a previsão de inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), e a variação do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores. A política de valorização do salário mínimo visa garantir o poder de compra dos trabalhadores e promover a inclusão social, conforme destacou o governo.

Apesar do aumento proposto estar acima da inflação, especialistas apontam que o reajuste pode não ser suficiente para cobrir a alta dos preços, especialmente em itens essenciais como alimentos e combustíveis. Isso pode comprometer o poder de compra das famílias, particularmente as de baixa renda, que dependem mais diretamente do salário mínimo.

Além disso, o impacto do aumento do salário mínimo nas contas públicas é significativo, pois ele serve como base para o cálculo de diversos benefícios, incluindo aposentadorias, pensões e o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Segundo estimativas do governo, cada R$ 1 de aumento no salário mínimo gera um impacto de aproximadamente R$ 389 milhões nos cofres públicos.

O PLOA será agora submetido à análise do Congresso Nacional, onde poderá passar por modificações antes de sua aprovação final. A discussão entre os parlamentares será fundamental para determinar se o valor proposto será mantido ou ajustado, considerando as necessidades fiscais e sociais do país.


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