BATAGUASSU
Primeira indústria para exportação de Bataguassu promete 5 mil empregos
Adoçante a base de mandioca e batata doce será exportado para o mercado europeu
05/07/2024
17:06
CAMPOGRANDENEWS
KAMILA ALCÂNTARA
©DIVULGAÇÃO
Localizado a 313 km da Capital e com 23,3 mil habitantes, o município de Bataguassu acaba de inaugurar uma ZPE (Zona de Processamento de Exportação) e a primeira indústria a chegar traz inovação no mercado de xaropes adoçantes e oportunizar 5 mil vagas de trabalho. Em negociações para implantação desde 2015, a área total para instalações de indústrias é de 2 milhões de metros quadrados e tem capacidade de expansão, o modelo de produção ali é totalmente alfandegado.
Quem será responsável pela gestão da ZPE é a Associação Brasileira das Zonas de Processamento e Exportação, que projeta um complexo industrial completo, com lotes ou galpões para locação, avenidas pavimentadas, energia elétrica subterrânea, iluminação pública e polo de serviços compartilhados. Segundo o sócio diretor-presidente da empresa, Germano Augusto Pereira e Silva, a região foi escolhida por ser estratégica para o escoamento da produção.
“O município tem um ponto Logístico excepcional, pois Bataguassu é vizinho de São Paulo, tem a Rodovia Castello Raposo, tem a Hidrovia Tietê-Paraná. Além de estar ao lado de Presidente Prudente com uma grande gama de universidades, podendo empregar essas pessoas que buscam se especializar”, explica Gerson ao Campo Grande News.
A primeira empresa autorizada pela União para se estabelecer em Bataguassu é a Biofaz Sugar MS Indústria de Xaropes Ltda. O produto é considerado inovador, pois usa como matéria-prima mandioca e batata doce, tendo público alvo já definido, os europeus.
“A indústria precisa de plantação de mandioca ou batata doce para fazer o xarope e exportar sentido da Europa, porque esse esse adoçante é muito mais benéfico para a saúde do que o adoçante feitos da cana ou beterraba. É uma novidade científica patenteada. Só eles vão necessitar de 10 mil metros quadrados para produção”, destaca.
Uma segunda empresa também está sendo cotada. Germano adiantou que a proposta é produzir tubos para plantação de mudas de eucalipto biodegradável, que garante crescimento mais rápido e sem poluir a terra.
“Todas essas tecnologias e inovações que vão se instalar no Mato Grosso do Sul agrega valor a nossa produção, que está cada vez mais fortalecida no exterior. Vamos ter o apoio do Sebrae e do poder público para garantir a estruturação dos trabalhadores atraídos para lá. É um momento muito importante para economia com certeza”, termina Germano.
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