POLICIAL
Vendedor de medicamento fitoterápico falso que pode ter provocado morte em SP é preso em Campo Grande
Suspeito vendia para todo o Brasil os fitoterápicos falsos. Ele foi preso nesta terça-feira (31), por policiais da Denar.
01/02/2023
18:15
G1
Débora Ricalde e Lidiane Antunes
A polícia encontrou 826 frascos de remédio, 12.390 capsulas e 3.465 adesivos, usados para fabricar e distribuir os remédios vendidos. — Foto: Denar/Divulgação
Um homem, de 50 anos, foi preso em flagrante em Campo Grande por vender medicamentos fitoterápicos falsos pela internet. A prisão ocorreu nesta terça-feira (31), no bairro Tijuca. A polícia investiga se os produtos podem ter provocado a morte de uma pessoa no interior de São Paulo.
De acordo com a Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar), com o suspeito foram apreendidos 826 frascos de remédio falsificados, além de 12.390 cápsulas e 3.465 adesivos dos produtos. Também foi encontrado R$ 20,6 mil em dinheiro.
A investigação, contou com o apoio da Receita Federal e da gerência dos Correios de Campo Grande, para identificar e chegar até o suspeito.
Na delegacia, o suspeito confessou que vendia há 3 anos os produtos falsificados para todo o país. Ele disse receber as cápsulas, já prontas, de um fornecedor de Campo Grande. Então colocava os comprimidos nos recipientes e colocava adesivos com informações falsas. Cada frasco era comercializado por R$ 25.

Conforme a polícia, o laudo dos produtos constatou a presença de ibuprofeno, um anti-inflamatório, e orfenadrina, um relaxante muscular.
Além de indiciado pela comercialização dos fitoterápicos falsos, o suspeito também deve ser investigado pela morte de um homem em Votuporanga (SP) e por outro estar hospitalizado em estado grave.
O homem que morreu consumiu o medicamento falso por dois anos. Ele era filho da vítima que esta internada e que também usou esses produtos.
Investigação
As investigações da Denar apontaram que o homem não tem autorização para vender o medicamento. O produto foi proibido de circular pela Anvisa, em 2009.
"Para quem compra não tem nenhuma punição, porque estão agindo de boa fé com a intenção de curar alguma doença. Segundo médicos, a ingestão desses medicamentos pode causar parada cardíaca, falência dos rins e de outros órgãos", alertou o delegado.
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