Presidente fez discurso de abertura da 70ª Assembleia Geral da ONU.Ela condenou 'atos de barbárie', como os do Estado Islâmico.
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| presidente Dilma Rousseff em discurso na ONU - Reprodução/Vídeo |
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (28), no discurso de abertura da 70ª Assembleia Geral da ONU, que é um "absurdo impedir o livre trânsito de pessoas", ao comentar a situação de refugiados que tentam chegar a países da Europa.
"Em um mundo onde circulam livremente mercadorias, capitais, informações e ideias, é absurdo impedir o livre trânsito de pessoas", disse a presidente.
Ela voltou a declarar, a exemplo do que fez em discursos em reuniões na ONU nos últimos dias, que o Brasil está aberto para receber imigrantes. "O Brasil é um país de acolhimento, um país formado por refugiados. Recebemos sírios, haitianos, homens e mulheres de todo mundo. Assim como abrigamos há mais de um século europeus, árabes e asiáticos, estamos abertos e de braços abertos para receber refugiados. Somos um país multiétnico", continuou a presidente, que foi aplaudida em seguida.
A presidente também condenou "atos de barbárie" e citou o Estado Islâmico. "Não se pode ter complacência com atos de barbárie", afirmou.
Economia
A presidente dedicou uma parte do discurso para falar de economia. Ela disse que o governo brasileiro passou seis anos tentando evitar que os efeitos da crise internacional de 2008 chegassem ao país, e que agora, o esforço chegou ao "limite". Para ela, as dificuldades pelas quais o país passa vêm tanto das circunstâncias externas quanto de questões fiscais internas.
"Por seis anos buscamos evitar os efeitos da crise mundial que eclodiu em 2008 se abatessem sobre nossa economia e sociedade. Por seis anos adotamos amplo conjunto de medidas, aumentamos os empregos, aumentamos a renda. O esforo chegou agora ao limite, tanto por razões fiscais internas tanto por aquelas relacionadas ao quadro externo", disse a presidente.
Do G1, em Brasília
Link original: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/09/e-absurdo-impedir-livre-transito-de-pessoas-diz-dilma-sobre-refugiados.html
