Previsão do Tempo
Frente fria derruba temperaturas e provoca neblina em MS; mínimas podem chegar a 5°C no sul do Estado
Mais de 40 cidades registraram zero milímetro de chuva em julho; queda acentuada nos termômetros aumenta risco de queimadas
17/07/2025
06:00
DA REDAÇÃO
A chegada de uma nova frente fria provoca queda brusca nas temperaturas em Mato Grosso do Sul nesta quinta-feira (17). O fenômeno já provoca neblina intensa, especialmente na região sul, e deve trazer mínimas entre 5°C e 7°C nas cidades de fronteira como Ponta Porã. O frio mais rigoroso, no entanto, está previsto para sexta-feira (18) e sábado (19).
Segundo o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), a frente fria também provoca aumento da nebulosidade e chuvas isoladas nas regiões sudoeste e sudeste do Estado. Os ventos devem soprar com intensidade entre 40 e 60 km/h, com possibilidade de rajadas superiores em pontos isolados.
"A massa de ar frio deverá atingir todas as regiões do Estado, com destaque para o sul e cone-sul, onde há previsão de temperaturas abaixo de 6°C", informa o Cemtec.
Em Ponta Porã, o amanhecer foi marcado por forte nevoeiro. A mínima prevista é de 6°C, com máxima de 19°C. Em cidades vizinhas como Maracaju, Iguatemi e Sete Quedas, os termômetros também devem registrar temperaturas entre 5°C e 8°C.
Mínima: 10°C a 15°C
Máxima: 23°C a 26°C
Mínima: 6°C a 11°C
Máxima: 19°C a 22°C
Mínima: 6°C a 15°C
Máxima: 19°C a 25°C
Mínima: 12°C a 16°C
Máxima: 25°C a 31°C
Apesar do avanço da frente fria, a seca extrema persiste em Mato Grosso do Sul. Entre os dias 1º e 15 de julho, mais da metade dos municípios do Estado registrou zero milímetro de chuva — índice que compromete a umidade do solo e aumenta os riscos de incêndios florestais e prejuízos à agricultura.
Campo Grande: 2,6 mm de chuva (queda de 93% em relação à média histórica de 35,7 mm)
Iguatemi: apenas 0,8 mm de chuva (1% do volume esperado de 54,4 mm)
Déficit de 100% em cidades como Ponta Porã, Maracaju, Três Lagoas, Bataguassu e Dourados
Segundo os técnicos do Cemtec, o comportamento climático é consequência da atuação de massas de ar seco e da ausência de sistemas de grande escala que promovam chuva contínua.
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