Infraestrutura / Inclusão Social
Moradia digna avança em MS com foco em indígenas, assentados e ribeirinhos
Governo estadual amplia programa habitacional com mais de R$ 3 bilhões em investimentos; seis municípios recebem novas unidades
14/07/2025
23:58
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
O Mato Grosso do Sul está ampliando significativamente o acesso à moradia digna para populações historicamente vulneráveis, como indígenas, famílias de assentamentos rurais e comunidades ribeirinhas. Em reunião realizada nesta segunda-feira (14), em Campo Grande, o governador Eduardo Riedel anunciou o fortalecimento da política habitacional por meio da parceria entre Governo do Estado, Governo Federal e municípios, assegurando mais inclusão social e redução do déficit habitacional.
Com previsão de cerca de 30 mil unidades habitacionais programadas ou em construção, o Estado já direcionou 3.500 dessas unidades especificamente para comunidades indígenas e assentamentos, dentro dos critérios do programa Minha Casa, Minha Vida e de iniciativas estaduais. O valor total de investimentos supera R$ 3 bilhões, provenientes de recursos federais, estaduais e financiamentos privados.
“Não se trata apenas de construir casas. Estamos construindo cidadania, segurança e dignidade. Isso impacta diretamente na vida das pessoas e também na economia local”, afirmou Riedel.
O vice-governador José Carlos Barbosa (Barbosinha) reforçou o compromisso da gestão em enfrentar as desigualdades regionais. Para ele, a habitação é um vetor essencial de transformação social.
“Cada tijolo assentado representa um ato de justiça. É inadmissível que essas comunidades sigam invisíveis. A habitação é o ponto de partida para uma vida melhor: ela traz segurança, saúde, educação e esperança”, declarou.
O secretário de Articulação Institucional do Ministério do Planejamento, João Victor Villaverde, destacou o empenho do Governo Federal em apoiar estados estratégicos como MS.
“Queremos garantir que essas comunidades tenham acesso à moradia adequada. Brasília está de portas abertas para firmar essa parceria,” assegurou.
Já o superintendente da Caixa Econômica Federal no Estado, Augusto César Vilhalba, ressaltou a capacidade técnica do banco para tirar os projetos do papel.
“Estamos prontos para atuar lado a lado com Estado e municípios para garantir o direito à moradia das famílias de baixa renda.”
Seis municípios sul-mato-grossenses já têm empreendimentos confirmados, com destaque para comunidades indígenas, assentamentos e áreas ribeirinhas:
Município | Comunidade / Localidade | Unidades Habitacionais |
---|---|---|
Anaurilândia | Assentamento Esperança | 14 |
Bela Vista | Aldeia Pirakua (indígena) | 43 |
Ladário | APA Baía Negra (ribeirinha) | 13 |
Bonito | Diversas áreas urbanas e tradicionais | 114 |
Miranda | Aldeia Mãe Terra (indígena) | 30 |
Ponta Porã | Aldeia Lima Campos (23) e Piraquá (12) | 35 |
Os empreendimentos habitacionais também deverão incorporar práticas sustentáveis e respeito ambiental, sobretudo nas áreas ribeirinhas e rurais. A proposta é garantir qualidade de vida com preservação ambiental, em sintonia com as características culturais e territoriais das populações atendidas.
Unidades habitacionais previstas: 30 mil
Unidades para populações vulneráveis: 3.500
Investimento total: R$ 3 bilhões
Fontes de recursos: Governo Federal, Estado e setor privado
A ampliação do programa habitacional faz parte do plano de interiorizar o desenvolvimento em Mato Grosso do Sul, promovendo cidadania, equidade e crescimento regional.
“Quando falamos em moradia, falamos em qualidade de vida”, reforçou o prefeito de Bonito, Josmail Rodrigues.
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