Campo Grande (MS), Domingo, 25 de Maio de 2025

Esportes / Futebol

Samir Xaud é eleito novo presidente da CBF para o mandato de 2025 a 2029

Único candidato na disputa, roraimense assume com apoio de 25 federações e 10 clubes das Séries A e B; promete autonomia para Ancelotti na Seleção

25/05/2025

11:15

DA REDAÇÃO

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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) tem um novo comandante. Samir Xaud, de 41 anos, foi eleito neste domingo (25/5) como presidente da entidade para o quadriênio 2025-2029. Médico, empresário e atual presidente eleito da Federação Roraimense de Futebol (FRF), ele assume o cargo no lugar de Ednaldo Rodrigues, afastado por decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Com chapa única, Samir foi eleito com apoio de 25 federações estaduais e 10 clubes das Séries A e B. A votação ocorreu na sede da CBF, com presença de 20 clubes e 26 federações filiadas — a única ausente foi a Federação Paulista.

Apoio à candidatura

Federações apoiadoras: AC, AL, AM, AP, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE e TO.

Clubes que apoiaram:
Amazonas, Botafogo, CRB, Criciúma, Grêmio, Palmeiras, Paysandu, Remo, Vasco e Volta Redonda.

Ancelotti terá “autonomia total”, promete Samir

Em entrevista ao portal Metrópoles, Samir Xaud falou sobre os bastidores da chegada de Carlo Ancelotti à Seleção Brasileira masculina:

“Estamos trabalhando para dar a ele segurança jurídica e tranquilidade. A gente precisa dar autonomia a ele, deixar trabalhar sem interferências externas”, afirmou o novo presidente.

 Quem é Samir Xaud

  • Idade: 41 anos

  • Naturalidade: Boa Vista (RR)

  • Formação: Médico, com especialização em infectologia e medicina esportiva

  • Carreira: Empresário do ramo esportivo, é dono de um centro de treinamento

  • Filiação: Filho de Zeca Xaud, que completa 40 anos à frente da FRF em 2026

  • Renúncia: Samir terá que renunciar à presidência da Federação Roraimense, pois é vedado acumular os dois cargos

Próximos desafios

Xaud assume a CBF com a missão de:

  • Reestabelecer a estabilidade institucional da entidade

  • Conduzir a transição da Seleção Brasileira masculina sob comando de Ancelotti

  • Reorganizar o calendário nacional e as categorias de base

  • Reforçar o compliance e governança esportiva, após períodos de instabilidade na cúpula da CBF


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