Campo Grande (MS), Quinta-feira, 15 de Maio de 2025

Política

Gianni Nogueira reage a Michel Temer: “Não existe direita sem Bolsonaro”

Vice-prefeita de Dourados e pré-candidata ao Senado critica ex-presidente por tentativa de articulação de terceira via

14/05/2025

15:15

DA REDAÇÃO

A vice-prefeita de Dourados (MS), Gianni Nogueira (PL), reagiu com críticas diretas ao ex-presidente Michel Temer (MDB), após notícias de que ele estaria articulando uma candidatura de centro-direita para 2026, sem a presença de Jair Bolsonaro (PL).

Em vídeo publicado nas redes sociais, Gianni — que é também pré-candidata ao Senado com apoio declarado de Bolsonaro — afirmou:

“Não existe direita sem o Bolsonaro”, disse ao rebater as declarações de Temer.
“Temer quer combater a polarização, mas o povo já escolheu o seu líder: é o Bolsonaro”.

Críticas à trajetória de Temer

Gianni contextualizou a trajetória política de Temer para reforçar sua crítica, relembrando que o ex-presidente foi vice de Dilma Rousseff (PT) e responsável pela indicação de Alexandre de Moraes ao STF:

“O Temer foi o vice da Dilma, lembra a Dilma que era sócia do Lula, PT? E, para piorar, indicou o indigesto Alexandre de Moraes para o Supremo. Isso o descredencia como nome da centro-direita”, declarou.

Bolsonaro como “líder insubstituível”

Na avaliação da vice-prefeita, Bolsonaro continua sendo o maior nome da direita brasileira e o principal puxador de votos do país:

“As eleições de 2026 sem Bolsonaro são um golpe contra a democracia. Ele é quem decide. E não adianta quererem colocar outro líder no lugar — o eleitor está de olho em Bolsonaro”, afirmou.

Gianni ainda ironizou a movimentação de Temer como uma tentativa de "ginástica mental":

“Ele quer se encaixar como centro-direita, mas a verdade é que é centrão.”

Contexto político

As declarações de Gianni ocorrem dias após a imprensa nacional noticiar que Michel Temer estaria buscando construir uma alternativa para as eleições presidenciais de 2026, em meio à polarização entre Lula (PT) e Bolsonaro (PL). A possível candidatura de Temer, segundo interlocutores, buscaria atrair siglas do centro político e eleitores cansados da radicalização do debate público.


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