Política / Justiça
Carla Stephanini é nomeada coordenadora estadual da Casa da Mulher Brasileira em MS
Ex-deputada assume cargo estratégico com salário de R$ 18,4 mil; gestão é compartilhada entre Estado e Prefeitura de Campo Grande
09/05/2025
08:15
DA REDAÇÃO
Carla Stephanini | ©Matheus Carvalho/SEC/Divulgação
A ex-deputada federal e ex-vereadora de Campo Grande, Carla Stephanini, foi nomeada nesta sexta-feira (9) como coordenadora estadual da Casa da Mulher Brasileira, unidade voltada ao atendimento de mulheres vítimas de violência. A nomeação foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) e representa um reforço na rede de proteção à mulher em Mato Grosso do Sul.
Carla Stephanini exercerá o cargo de Superintendente II na Secretaria de Estado da Cidadania, com símbolo CCA-05, função de Direção Gerencial Superior Especial e Assessoramento, e salário fixado em R$ 18.464,14. Segundo a nova gestora, o foco será o aprimoramento dos atendimentos e a integração das políticas públicas:
“O objetivo é fortalecer a prestação dos serviços integrados e a sinergia interinstitucional visando salvaguardar a vida e a dignidade das mulheres. Vamos incrementar o uso da tecnologia e aperfeiçoar os protocolos, promovendo acolhimento humanizado e presteza no atendimento às vítimas”, destacou Stephanini.
Advogada e atuante há anos em políticas de proteção à mulher, Carla já foi:
Subsecretária de Políticas para a Mulher de Campo Grande (2017–2024)
Subsecretária da Mulher e da Promoção da Cidadania do Estado (2011–2012)
Coordenadora de Políticas Públicas para Mulheres no Estado e Município (2005–2010)
Sua nomeação fortalece a atuação técnica no comando da Casa da Mulher Brasileira, que desde março conta com coordenação compartilhada entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Campo Grande, conforme acordo de cooperação técnica baseado no programa “Mulher Viver Sem Violência” (Decreto Federal nº 11.431/2013).
No âmbito municipal, a prefeita Adriane Lopes (União Progressista) reconduziu Iacita Terezinha Rodrigues de Azamor Pionti ao cargo de gerente da Casa da Mulher Brasileira, conforme publicação do Diogrande, em edição extra de 17 de fevereiro. A Casa ficou sem gerente oficialmente por 49 dias, após exoneração no fim de dezembro.
“Ela era coordenadora, continua sendo coordenadora, está trabalhando desde o primeiro dia. Não houve interrupção do trabalho”, garantiu Angélica Fontanari, titular da pasta.
As nomeações acontecem em meio ao debate sobre a eficácia da rede de proteção à mulher em Campo Grande, especialmente após o feminicídio da jornalista Vanessa Ricarte, ocorrido em 12 de fevereiro. O caso provocou mobilizações sociais e exigência de ações mais efetivas para prevenção à violência doméstica.
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