Saúde / Dia das Mães
Após coma e apenas 1% de chance de sobrevivência, Janaina vence a morte e celebra o Dia das Mães com os quatro filhos
Milagre reconhecido por médicos emociona equipe do Hospital Unimed Campo Grande; “voltei à vida para cuidar da minha família”, diz mãe sobrevivente
08/05/2025
17:00
UNIMED
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
A história da sul-mato-grossense Janaina Vargas Corrente Bonfá, 38 anos, é um verdadeiro testemunho de fé, superação e milagre da vida. Após complicações graves no parto e 13 dias em coma induzido, ela sobreviveu a um dos momentos mais desafiadores de sua existência e celebra neste Dia das Mães o dom da vida ao lado do marido e de seus quatro filhos.
Casada há 19 anos com João Bonfá, Janaina já era mãe de João Vitor (18), Lorenzo (13) e Maria Clara (10), quando decidiu acolher a chegada da caçula Ana, fruto de uma gravidez marcada por desafios desde o início.
Com 12 semanas, Janaina foi diagnosticada com descolamento de placenta, o que a levou ao repouso absoluto. Já no fim da gravidez, foi identificada placenta prévia total, impossibilitando o parto normal. A cesariana foi realizada no Hospital Unimed Campo Grande, com suporte total para o nascimento de Ana, em 28 de fevereiro, com 37 semanas e 4 dias, saudável e forte.
Logo após o parto, hemorragias severas e a necessidade de quatro cirurgias, incluindo uma histerectomia de emergência, levaram Janaina à UTI. O quadro era considerado crítico, com apenas 1% de chance de sobrevivência, segundo os médicos. Durante 13 dias, ela permaneceu intubada, em coma, enquanto amigos, familiares e desconhecidos formavam uma corrente de oração permanente.
“Mesmo quando havia só 1% de vida, ninguém desistiu de mim. Médicos e orações me sustentaram. Isso me emociona profundamente até hoje”, relatou Janaina.
No dia 10 de março, Janaina despertou do coma. Estava lúcida, sem sequelas e reconhecendo todos à sua volta. A recuperação foi recebida com emoção pela equipe médica.
“Foi um dos casos mais graves que já enfrentamos. Exigiu um esforço coletivo, coordenação médica e fé. Ver a Janaina viva e bem foi um renascimento para todos nós”, afirmou o Dr. Alexandre Cabral, nefrologista da Unimed Campo Grande.
Após 21 dias de internação, Janaina finalmente pôde segurar a pequena Ana nos braços. O reencontro entre mãe e filha emocionou toda a equipe. “A Ana trouxe ainda mais amor e força para minha vida”, conta.
Com 25 dias de internação ao todo, Janaina retornou para casa. Ainda em recuperação, agora se dedica à família com um sentimento de gratidão redobrado:
“Sou grata a Deus por estar viva, cuidando dos meus filhos e da minha bebê. Esse Dia das Mães é ainda mais especial. É o símbolo do amor, da fé e da força que uma mãe tem.”
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