Política / Assembleia Legislativa
Coronel David apresenta moção de repúdio ao MST e defende PM em sessão na Assembleia Legislativa
Deputado critica bloqueio na BR-060 e reage a declarações de Zeca do PT: “Defendemos a ordem e a legalidade”
29/04/2025
11:00
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
O deputado estadual Coronel David (PL) apresentou nesta terça-feira (29), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), uma moção de repúdio contra o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). A medida foi motivada pelo bloqueio realizado pelo movimento na BR-060, nas proximidades de Sidrolândia, na segunda-feira (28).
Segundo o parlamentar, a ação do MST foi "criminosa" e representa uma violação ao direito constitucional de ir e vir dos cidadãos.
"O MST desrespeita a população ao bloquear estradas, causar transtornos e impor prejuízos econômicos e sociais", afirmou Coronel David em plenário.
Durante seu discurso, Coronel David criticou a postura de parlamentares de esquerda, em especial do PT, por ataques direcionados à Polícia Militar.
"Enquanto nós defendemos a ordem, eles tentam justificar o caos", destacou.
O deputado anunciou ainda que enviará ofícios ao DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e à PRF (Polícia Rodoviária Federal), solicitando autorização formal para que o Batalhão de Choque da PM possa agir de maneira mais rápida em futuras situações de bloqueio.
"Se tivesse sido autorizada, a PM resolveria esse bloqueio em cinco minutos, garantindo o livre trânsito", afirmou.
A fala de Coronel David gerou reação do deputado Zeca do PT, que defendeu o MST e, em determinado momento, se referiu à Polícia Militar como "droga". A declaração provocou forte repúdio do ex-comandante-geral da corporação.
"Não vou admitir que um deputado, que já foi governador, venha a esta tribuna chamar a Polícia Militar de droga. Droga é o senhor! A PM atua com base na legalidade e arrisca a vida diariamente pela segurança da população", rebateu Coronel David.
Em sua fala final, Coronel David reforçou o compromisso com a ordem pública, o respeito às instituições e a liberdade de ir e vir:
"Manifestação é um direito, sim. Mas não pode passar por cima da liberdade dos outros. Defender o direito de ir e vir e valorizar nossas forças de segurança é dever de quem respeita a democracia de verdade", concluiu.
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